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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32851

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Título: Composição química, efeitos antifúngico, antioxidante e citotóxico de cascas de Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville (Barbatimão)
Autor(es): SILVA, Nabuêr Francieli da
Palavras-chave: Plantas medicinais; Cancer de mama; Citotoxicidade
Data do documento: 30-Jul-2018
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: O conhecimento acerca da aplicação de plantas com propriedades farmacológicas para o emprego no desenvolvimento de novos fármacos ou produtos fitoterápicos vêm ampliando-se e instigando os pesquisadores na descoberta de tais propriedades em plantas pouco ou nada estudadas, como as espécies da família Fabaceae. Nesse intuito, o presente estudo teve como objetivo analisar a composição química, a atividade citotóxica em linhagens de tumor mamário humano MCF-7 e MDA-MB-435, do extrato acetônico e suas frações de cascas de Stryphnodendron adstringens, espécie vulgarmente conhecida por barbatimão, além da composição química, potencial antifúngico, antioxidante e citotóxico do extrato etanólico desta espécie. As cascas de barbatimão foram coletadas, secas e utilizadas para o preparo dos extratos bruto etanólico (EBE) e acetônico (EBA). Este último foi particionado com solventes de polaridades distintas, obtendo-se duas frações, acetato de etila (FAE) e aquosa (FAQ). Para determinação do teor de fenólicos totais do extrato EBE foi utilizado o reagente de Folin-Ciocalteu e o seu potencial antioxidante foi determinado através da avaliação da redução do radical DPPH• e cátion ABTS•+ por espectrofotometria. A análise quantitativa dos compostos fenólicos foi caracterizada com valor de 156,58 mg EAG/g para o extrato EBE. Como resultado apresentou potencial antioxidante frente ao DPPH e ABTS e atividade antifúngica contra cepa resistente de Candida krusei. Os extratos EBE e EBA e as frações testadas FAE e FAQ exibiram um IC50 variando entre 11,89 a 43,98 μg/mL para células MCF-7 e para as células MDA-MB-435 entre 20,33 a 48,02 μg/mL, sendo as células MCF-7 mais sensíveis ao tratamento. As amostras obtidas de cascas de barbatimão foram analisadas por CCD e UHPLC-PDA-qTOF-MS e MS/MS no modo negativo (ESI-). Foram detectados 14 picos para o extrato EBE, os quais foram identificados principalmente como flavonoides e taninos condensados. Até onde é de nosso conhecimento, esse é o primeiro estudo que relata os efeitos citotóxicos do extrato etanólico das cascas de barbatimão sobre as linhagens de câncer de mama MCF-7 e MDA-MB-435. As cascas de barbatimão parecem ser uma valiosa fonte de substâncias bioativas, justificando a sua ampla aplicação e contribuição para o tratamento de diversas patologias na medicina popular.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32851
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Morfotecnologia

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