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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32763

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dc.contributor.advisorSOUZA, Sandra Lopes de-
dc.contributor.authorSOUZA, Julliet Araújo de-
dc.date.accessioned2019-09-12T20:14:19Z-
dc.date.available2019-09-12T20:14:19Z-
dc.date.issued2018-03-01-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32763-
dc.description.abstractDistúrbios do comportamento alimentar têm se tornado um fardo para a saúde em todo o mundo. Eventos estressores no início da vida têm sido associados com o desenvolvimento desses distúrbios. Estudos em roedores têm demonstrado que a separação materna entre mães e filhotes durante as primeiras duas semanas de vida é um evento traumático que impacta o comportamento alimentar e sistemas de neurotransmissores na vida adulta. Assim, o presente trabalho objetivou investigar, em ratos, machos e fêmeas, os efeitos da separação materna na lactação sobre parâmetros do comportamento alimentar homeostático e hedônico. Os animais foram separados de suas mães, diariamente, durante as duas primeiras semanas de vida por 3 ou 6h, caracterizando os grupos controle (C) e separado (S) e os parâmetros avaliados foram distribuídos em 3 experimentos. No experimento 1 foram avaliados, em machos, o consumo alimentar após estresse, a preferência alimentar segundo a fase de luminosidade, a ansiedade experimental, o consumo alimentar de 24h e em resposta à fluoxetina. No experimento 2 foram avaliados, em fêmeas, o consumo alimentar de 24h, a Sequência Comportamental de Saciedade (SCS) e a expressão gênica dos receptores serotoninérgicos 5ht1b e 5ht2c e do transportador (Sert). No experimento 3 foram avaliados, em machos e fêmeas, separados na fase clara ou escura, a ingestão de dieta palatável e a expressão gênica dos receptores dopaminérgicos Drd1a e Drd2a. Os resultados obtidos no experimento 1 demonstram que a separação materna aumenta o consumo de alimento palatável após estresse agudo (C (Dia3): 0,59 ± 0,49 vs S (Dia 3): 1,09 ± 0,56, p<0,05) e diminue a ingestão de dieta padrão durante o estresse crônico (Dia 19: C: 26,73 ± 4,20 vs S: 22,20 ± 2,94, p<0,05), aumenta a preferência por uma dieta palatável na fase escura no período de adaptação a esta (C: 22,48 ± 15,97 vs S: 33,99 ± 10,09, n=12-14, p<0,05), aumenta a ansiedade no labirinto em cruz elevado (tempo nos braços abertos - C: 75,07 ± 32,58 vs S: 24 ± 29,98, p<0,001) e promove resistência à ação anorética da fluoxetina (S (Jejum): 1,58 ± 0,27 vs S(Jejum+Fluox): 1,28 ± 0,5). No experimento 2 foi demonstrado que a separação materna antecipa o ponto de saciedade em fêmeas aos 365 dias de vida associado à menor ingestão alimentar (C: 5.11±1,15 vs S: 2.42±0.85, p<0,01), menor duração (minutos) (C: 19.38±4,5 vs S: 10.31±3,95, p<0,001) e tamanho da refeição (Kcal/Kg peso corporal) (C: 56.19±14.59 vs S: 28.80±10.78, p<0,05) e maior expressão do 5ht1b (C: 1,00 ± 0,11 vs S: 1,96 ± 0,40). No experimento 3 foi demonstrado que a separação materna aumenta o consumo de dieta palatável em ambos os sexos, independente da fase de luminosidade em que a separação ocorre, mas promove aumento da expressão do Drd1a e do Drd2a apenas em machos separados na fase escura (dados publicados). Assim, pode-se concluir que a separação materna prejudica o comportamento alimentar em longo prazo e que essas alterações comportamentais estão associadas à hiperexpressão de receptores de monoaminas cerebrais.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.description.sponsorshipCNPqpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectLactaçãopt_BR
dc.subjectComportamento alimentarpt_BR
dc.subjectSerotoninapt_BR
dc.subjectDopaminapt_BR
dc.titleEstresse perinatal: efeitos sobre o comportamento alimentar e sistemas de monoaminas cerebraispt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR
dc.contributor.advisor-coSILVA, Matilde Cesiana da-
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9108147550537434pt_BR
dc.publisher.initialsUFPEpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0534971650552749pt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduacao em Nutricaopt_BR
dc.description.abstractxEating disorders have become a burden to health around the world. Stressful events in early life have been associated with the development of these disorders. Studies in rodents have shown that maternal separation between mothers and offspring during the first two weeks of life is a traumatic event that has impacts on eating behavior and neurotransmitter systems in adulthood. Thus, the present work aimed to investigate, in rats, males and females, the effects of maternal separation on lactation on parameters of the homeostatic and hedonic eating behavior. The animals were separated from their mothers daily during the first two weeks of life for 3 or 6 hours, characterizing the control (C) and separated (S) groups and the evaluated parameters were distributed in 3 experiments. In experiment 1, food consumption after stress, food preference according to the luminosity phase, experimental anxiety, food consumption of 24 hours and in response to fluoxetine were evaluated in males. In the experiment 2, 24 h food consumption, the Behavioral Satiety Sequence (BSS) and the gene expression of the serotonergic receptors 5ht1b and 5ht2c and the transporter (Sert) were evaluated in females. In experiment 3 the palatable dietary intake and the gene expression of the Drd1a and Drd2a dopamine receptors were evaluated in males and females, separated in the light or dark phase. The results obtained in experiment 1 demonstrate that maternal separation increases the consumption of palatable food after acute stress (C (Dia3): 0,59 ± 0,49 vs S (Dia 3) and decreases the standard diet intake during chronic stress (Dia 19: C: 26,73 ± 4,20 vs S: 22,20 ± 2,94, p<0,05), increases the preference for a palatable diet in the dark phase in its period of adaptation (C: 22,48 ± 15,97 vs S: 33,99 ± 10,09, n=12-14, p<0,05), increases anxiety in the elevated plus maze (time spent in the open arms - C: 75,07 ± 32,58 vs S: 24 ± 29,98, p<0,001) and promotes resistance to the anorectic action of fluoxetine (S (Fasting): 1,58 ± 0,27 vs S (Fasting+Fluox): 1,28 ± 0,5).In the experiment 2, it was shown that maternal separation anticipates the satiety point in females at 365 days of life associated to lower food intake (C: 5.11±1,15 vs S: 2.42±0.85, p<0,01), shorter duration of meal (minutes) (C: 19.38±4,5 vs S: 10.31±3,95, p<0,001) and meal size (Kcal / kg body weight) (C: 56.19±14.59 vs S: 28.80±10.78, p<0,05) and higher expression of 5ht1b (C: 1,00 ± 0,11 vs S: 1,96 ± 0,40). In the experiment 3, it was shown that maternal separation increases palatable dietary intake in both sexes, regardless of the luminosity phase in which the separation occurs, but it promotes an increase in the expression of Drd1a and Drd2a only in males separated in the dark phase (data published). Thus, it can be concluded that maternal separation impairs long-term eating behavior and that these behavioral changes are associated with overexpression of brain monoamine receptors.pt_BR
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