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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32418
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Título : | Avaliação do efeito do Sulfato de Alumínio no cérebro de ratos utilizando modelos neurofisiológicos, comportamentais e moleculares |
Autor : | SILVA, Cleopatra Regina da |
Palabras clave : | Depressão Alastrante Cortical; Alumínio; Enzimas |
Fecha de publicación : | 27-feb-2018 |
Editorial : | Universidade Federal de Pernambuco |
Resumen : | O alumínio é encontrado em grandes quantidades na crosta da terrestre. Apesar de ser comum, não são conhecidos papéis biológicos e não constitui um elemento essencial para qualquer organismo. Levou-se a acreditar que o alumínio não causaria risco a saúde humana. Em vista disto, o mesmo passou a ser utilizado em alimentos, medicamentos e no tratamento da água aumentando a exposição humana a formas solúveis do alumínio. Com o passar do tempo foram encontradas alterações fisiológicas em sujeitos portadores ou não de doenças neurológicas, sendo ainda necessário ser elucidado como esse elemento não essencial atua no nosso organismo. Avaliamos o efeito do consumo do sulfato de alumínio nos modelos: eletrofisiológicos, comportamentais, enzimáticos, inflamatórios e ferramentas moleculares em ratos adultos. Utilizamos 50 animais com 45 dias de idade distribuídos nos grupos ingênuo (n=10), veículo (n=10) e tratados (n=30) com alumínio nas doses de Al-10 (10 mg/kg), Al-50 (50 mg/kg) e Al-100 (100 mg/kg), por gavagem durante 7 dias. Em seguida foram realizados os testes de comportamento no aparelho de campo aberto (CA) e teste de reconhecimento de objetos (RO), no 11° dia os ratos foram submetidos ao registro da depressão alastrante cortical (DAC); ao término os animais foram sacrificados com dose extra de anestésico e foi coletado o cérebro. Os animais tratados Al-50 e Al-100 passaram mais tempo imóveis e menos tempo na área central do CA quando comparados aos grupos ingênuo e veículo e Al-10. Em relação ao teste de RO, os animais tratados com alumínio passaram menos tempo explorando o objeto com uma forma nova sugerindo diminuição da memória para reconhecer o objeto novo. Foi notado um aumento na velocidade de propagação da DAC nos grupos tratados com alumínio, ou seja, foi facilitada a propagação do fenômeno; sabe-se que um dos fatores que facilita a DAC é o stress oxidativo, e este encontrou aumentado nesses grupos experimentais. Na expressão gênica observamos que com o aumento da dose de sulfato de alumínio tivemos um aumento da expressão gênica mRNA do AChE (acetilcolinesterase) principal enzima que degrada a acetilcolina. E para os mesmos grupos a atividade enzimática da AChE aumentou em relação às doses. Concluímos que o alumínio modificou os parâmetros relacionados a depressão alastrante cortical, esse aumento pode estar associado ao alto estresse oxidativo e de cálcio que são alterados na administração do alumínio, além do aumento na ansiedade, perda de memória e uma diminuição da curiosidade que são relatados em pacientes portadores de doenças neurológicas. Na expressão atuou como um agente modulador aumentando o nível da enzima AChE, assim como na atividade enzimática podendo de forma inicial o organismo aumentar sua expressão para suprir efeitos deletérios na cognição. Sulfato de alumínio induziu o stress oxidativo aumentando a formação de radicais livres e inibindo enzimas antioxidantes, assim como uma alta resposta inflamatória com o aumento de citocinas da resposta celular Th1. Este estudo revela a importância de se avaliar os efeitos tóxicos de substâncias que aparentemente não possuem efeitos deletérios afim de elucidar os cuidados necessários para o seu consumo. |
Descripción : | GUEDES, Ricardo Abadie, também é conhecido(a) em citações bibliográficas por: ABADIE-GUEDES, Ricardo |
URI : | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32418 |
Aparece en las colecciones: | Dissertações de Mestrado - Bioquímica e Fisiologia |
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