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Título : Microbiota fecal e dieta de crianças e adolescentes portadores de doença inflamatória intestinal
Autor : SOUZA, Júllia Santos de
Palabras clave : Microbiota gastrointestinal; Doenças inflamatórias intestinais; Criança; Adolescente; Consumo alimentar
Fecha de publicación : 7-jun-2018
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Resumen : Para o desenvolvimento da doença inflamatória intestinal (DII) é preciso que existam fatores genéticos e desencadeantes ambientais ainda não totalmente conhecidos. Estudos demonstram que o desequilíbrio da microbiota intestinal e o padrão de consumo alimentar têm papel importante no curso da doença. Pouco se sabe sobre as particularidades da microbiota de crianças e adolescentes com DII, principalmente em países mais pobres; assim como, sobre o padrão alimentar de crianças com DII. Desta forma, o presente estudo foi realizado com o objetivo de analisar a microbiota fecal através da quantificação de bactérias patobiontes ou comensais e avaliar a frequência de consumo de grupos alimentares considerados de risco ou de proteção para saúde intestinal de crianças com e sem DII. Foi realizado um estudo tipo série de casos, com grupo controle, em crianças e adolescentes diagnosticados com DII (casos) e dois grupos de controles saudáveis, divididos pela condição ambiental, em precárias e adequadas condições ambientais. A pesquisa foi realizada no período de janeiro a julho de 2017, os casos foram recrutados em um hospital de referência para tratamento da DII pediátrica, o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP). E para análise da microbiota os controles foram divididos quanto à exposição ambiental em que viviam, em adequadas condições ambientais e precárias condições ambientais, que se assemelhavam às condições que os casos estavam expostos. Amostras fecais foram analisadas através de reações de PCR em Tempo Real (RT-PCR) para quantificação das bactérias patobiontes (Escherichia coli enteroinvasiva e aderente-invasiva) e das bactérias comensais (Faecalibacterium prausnitizii e Bifidobacterium). Foi utilizada uma adaptação de dois questionários de frequência alimentar validados para crianças e adolescentes no estado de São Paulo, os alimentos foram divididos em grupos, o grupo I foi formado por alimentos considerados protetores da microbiota intestinal e o grupo II, por alimentos de risco para a microbiota. As análises estatísticas foram realizadas pelo software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) para Windows versão 13.0 (SPSS Inc., Chicago, IL, EUA), significância de p<0,05. A microbiota fecal dos casos e dos controles não apresentou diferença estatística na quantificação de E. coli enteroinvasiva, E. coli aderente-invasiva e Bifidobacterium. Os casos e os controles de precária condição ambiental apresentaram maior expressão de Faecalibacterium prausnitzii do que os controles com adequada condição ambiental, tendo sido esta diferença estatisticamente significante (p<0,05). Os dois grupos controles apresentaram maior consumo de alimentos do grupo II (p<0,05). Ao associar o consumo com a quantificação das bactérias, nos casos e controles que apresentaram consumo elevado de alimentos do grupo II houve menor expressão de Bifidobacterium (p<0,05). Conclui-se que ao analisar a microbiota fecal da população do estudo não houve diferenças significantes entre crianças e adolescentes com DII e os controles em relação às bactérias estudadas, exceto na quantificação de F. prausnitizii, sendo esta mais elevada entre os casos. Além disso, constatou-se que os controles apresentaram maior consumo de alimentos considerados de risco para a saúde da microbiota.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32407
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Saúde da Criança e do Adolescente

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