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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31881
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Título: | Variação sazonal da distribuição de salinidade, temperatura, turbidez, od e clorofila no estuário do rio Capibaribe, PE-BR |
Título(s) alternativo(s): | Variação sazonal da distribuição de salinidade, temperatura, turbidez, oxigênio dissolvido e clorofila no estuário do rio Capibaribe, Pernambuco, Brasil |
Autor(es): | BATISTA, Rafael de Andrade Lima |
Palavras-chave: | Oceonografia; Ecossistemas.; Qualidade da água; Melhoria ambiental; Salinidade; Hidrologia |
Data do documento: | 23-Fev-2017 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Abstract: | O estuário do rio Capibaribe, embora de dimensões relativamente pequenas, é importante pois atravessa a cidade de Recife. Esta é uma das regiões mais densamente povoadas do Brasil, e isto implica em baixa qualidade ambiental para o corpo de água. O presente trabalho tem como principal objetivo descrever a variabilidade sazonal da salinidade, temperatura, turbidez, oxigênio dissolvido e clorofila ao longo do estuário. Foram realizadas campanhas semanais entre julho e novembro de 2015, 20 no total, durante a fase de preamar. Os dados foram coletados em perfis verticais com resolução vertical de 0,1 m e em intervalos de 1 km. Foi utilizada uma sonda tipo CTD (Conductivity, Temperature and Depth). Dados suplementares de maré, vazão e precipitação foram obtidos junto ao banco de dados da Marinha do Brasil, Agência Nacional de Águas (ANA) e Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), respectivamente. Os dados foram processados em ambiente Matlab® (MathWorks Inc. ᵀᴹ). Os principais resultados são: há o deslocamento da frente salina entre 11 e 19 km de distância da desembocadura, e consequente modificação nas distribuições dos demais parâmetros. Nesta região, em 100% das campanhas, há maiores medidas de temperatura, materiais em suspensão e clorofila, e menor medida de OD. Foram observadas duas zonas de máxima turbidez (ZMT), a primeira entre 2 e 4 km de distância da desembocadura, relacionada com a batimetria local, e a segunda entre 9 e 19 km de distância da desembocadura, relacionada com a movimentação da frente salina. A região da segunda ZMT coincide com a maior medida de clorofila. No período chuvoso há menos OD na água do estuário, mostrando que as águas do rio Capibaribe são pobres em OD e a intrusão das águas do oceano é o principal fornecedor de OD para o sistema estuarino. No período chuvoso, as medidas de temperatura, salinidade, OD e clorofila são inferiores e a medida de turbidez é superior. A temperatura e OD são sempre maiores em superfície; a clorofila é maior na superfície no período chuvoso e, no período seco, é maior no fundo; a salinidade e turbidez tendem a ser sempre maiores no fundo, porém no período chuvoso são muito maiores no fundo. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31881 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Oceanografia |
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