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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31839

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Título: “Para não deixar morrer a agricultura [familiar]” : projetos, estratégias e práticas de uma história de resistência no semiárido pernambucano
Autor(es): CUNHA, Andrews Rafael Bruno de Araújo
Palavras-chave: Sociologia; Agricultura de regiões áridas; Projetos de desenvolvimento agrícola; Trabalhadores rurais
Data do documento: 26-Abr-2018
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: No Brasil, a agricultura familiar teve de enfrentar um conjunto de obstáculo para o seu desenvolvimento. Historicamente coadjuvante nas políticas do Estado, a sua continuidade implica um processo de adaptação contínuo de seus agentes, que resistem para conquistarem e manterem sua autonomia relativa. Estes processos de adaptação e resistência revelam um agricultor que se planeja, está orientado para um fim e fundamentado em uma prática tradicional, agindo intencionalmente dentro de uma estrutura social. O objetivo central deste estudo foi, então, identificar e analisar os projetos, as estratégias e as práticas de resistência desenvolvidas/adotadas pelos agricultores familiares do Semiárido pernambucano, tomando como referência o Assentamento Rural da Reforma Agrária Lyndolpho Silva, localizado numa área de sequeiro do município de Petrolina/PE, considerando seus percursos nesse contexto. Os objetos mais específicos da análise foram: o contexto do Semiárido brasileiro; o agente social agricultor familiar; os conceitos e aspectos de seus projetos, estratégias e práticas; e as formas de acesso e apropriação das políticas públicas, sociais e produtivas. Como metodologia, utilizamos a observação, a análise documental e a entrevista semiestruturada. Os resultados apontaram que seus principais projetos são de estruturação de suas áreas para a produção de culturas e criação de animais que possibilite a vida da terra. Suas estratégias são de busca pelo acesso a uma terra e à água, escolha por culturas e animais adaptados às condições do Semiárido e organização coletiva e associada para a produção e venda de produtos. Suas práticas revelam seu caráter tradicional-familiar, organizando o trabalho através da família e objetivando a constituição de um patrimônio que permita a sua reprodução. São também práticas a migração, a pluriatividade, a ajuda mútua e a reciprocidade, a poliprodução, a participação do mercado de trocas e o acesso às políticas públicas.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31839
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Sociologia

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