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Título : Sobrecarga em cuidadores de crianças microcefálicas com síndrome da zika congênita
Autor : NASCIMENTO, Anália Maria Cavalcanti do
Palabras clave : Zika; Microcefalia; Desenvolvimento infantil; Cuidadores
Fecha de publicación : 26-feb-2018
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Resumen : A Síndrome da Zika Congênita é uma nova doença que afetou vários récem nascidos a partir do segundo semestre de 2015, trazendo como principal característica a presença de microcefalia associada a graves deformidades cerebrais e atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. Esse quadro trouxe a necessidade constante de um cuidador que preste assistência em todas as atividades e favoreça o melhor desenvolvimento possível dessas crianças. No entanto, o fato de cuidar do outro pode se tornar um fator estressante e gerador de sobrecarga. O objetivo do estudo foi comparar o grau de sobrecarga em cuidadores informais de crianças microcefálicas portadoras da Síndrome da Zika Congênita com o do cuidador de crianças sem microcefalia, mas cujas mães foram expostas a arboviroses durante o período gestacional. Trata-se de um estudo observacional com 70 cuidadoras (35 casos e 35 controles), sendo a coleta realizada no Hospital Universitário Oswaldo Cruz-PE e em mutirões comandados pelo Grupo de Pesquisa da Epidemia da Microcefalia (MERG) na Fundação Altino Ventura, no período de março a agosto de 2017. O estudo encontrou que a maioria das cuidadoras são mães, sendo observado que mais da metade encontra-se com algum grau de sobrecarga, quando comparadas ao grupo controle. A relação interpessoal e a autoeficácia foram os fatores de maior sobrecarga. Dentre os aspectos sociodemográficos, o abandono paterno, não ser casada, morar no interior, ter mais moradores em casa e possuir mais de três filhos demonstraram-se fatores de risco para o aumento da sobrecarga. Entre as crianças com microcefalia, todas apresentaram atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e comportamento em risco para irritabilidade e dificuldades em manter a rotina. O estudo identificou que as cuidadoras informais de crianças microcefálicas se encontram com algum grau de sobrecarga, seja ela leve ou intensa. Foi observada a necessidade do fortalecimento da família e a necessidade da criação de políticas que permitam que essas cuidadoras sejam inseridas em alguma atividade laboral, bem como a necessidade da criação de protocolos visando a melhor funcionalidade das crianças. O estudo ressalta a importância de valorizar a saúde do cuidador e sugere a necessidade de melhoria no acesso aos serviços de saúde, bem como a criação de centros de escuta ao cuidador.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31836
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Saúde da Criança e do Adolescente

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