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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31390
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Title: | Trajetória de vida e práticas de gestão escolar |
Authors: | SANTOS, Bianca Bezerra dos |
Keywords: | Professores – Formação; Escolas - Administração; Gestão escolar; UFPE - Pós-graduação |
Issue Date: | 25-Aug-2017 |
Publisher: | Universidade Federal de Pernambuco |
Abstract: | A presente dissertação intitulada “Trajetória de vida e práticas da gestão escolar”, teve por objetivo analisar como a trajetória pessoal dos gestores interfere em práticas democráticas e relaciona a influência da formação pessoal aos diferentes perfis gestores que se configuram com ações ora mais, ora menos democráticas. A pesquisa fundamenta-se no debate a respeito da profissionalização docente (FREIDSON, 1989; NÓVOA, 1991; DUBAR, 1997,2009), tendo como foco o fazer gestor, onde podemos afirmar que ogestor escolar não é um profissional da gestão escolar, visto que a profissão que lhes permite assumir o cargo é a docência, mas, num contexto democrático, este sujeito tende a ser um docente com perfil de liderança que passou por um processo seletivo e formativo que o conduziu a ocupar a função, podendo ser praticada, com variável nível de comprometimento e influência em sua trajetória de vida, capaz de imprimir ao cargo características mais ou menos profissionais.Tais aspectos, pessoal e profissional, levam em consideração a trajetória de vida dos gestores, em que tem centralidade componentes de suas autorreflexões como parte integrante das histórias sociais que não advém só da socialização primária, mas do cruzamento com os demais campos sociais experimentados (LAHIRE, 2002), e que, via trajetória, são capazes de contribuir para o desenvolvimento de culturas organizacionais (BOTLER, 2010) especificas a partir dos valores que constituem seu perfil pessoal, refletindo assim nas relações de poder estabelecidas dentro da escola. Realizamos pesquisa qualitativa por meio de um estudo de caso do tipo comparativo entre duas escolas da Região Metropolitana do Recife que nos chamam atenção, uma por seu aspecto democrático “até demais” e outra por ter objetivos e metas estruturados, mas sendo, por vezes percebida como centralizadora. Utilizamos como instrumentos de coleta de dados entrevistas semi-estruturadas, observações e memorial investigativo (SANTOS JÚVIOR, 2005), que foram analisados com base na análise de conteúdo (BARDIN, 1977). Entre as conclusões, ressaltamos que a socialização secundária do gestor escolar, permite ampliar a herança familiar, agindo nas estruturas estruturantes do passado, incorporando o presente historicamente acumulado, apesar da significância do hábitus familiar incorporado por este ator plural ao longo da sua trajetória de vida. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31390 |
Appears in Collections: | Dissertações de Mestrado - Educação |
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