Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31381
Compartilhe esta página
Título: | Associação entre síndrome dos ovários policísticos e autoimunidade tireoidiana |
Autor(es): | ALMEIDA, Marcos Oliveira Pires de |
Palavras-chave: | Ovário; Autoimunidade; Doenças da glândula tireoide |
Data do documento: | 29-Ago-2017 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Abstract: | A síndrome dos ovários policísticos acomete cerca de 10% das mulheres em idade fértil. Apresenta-se com predomínio relativo do estrógeno sobre a progesterona que associado à obesidade e resistência à insulina sugere uma resposta inflamatória exacerbada. Isso pode favorecer o aparecimento de doenças autoimunes como a tireoidite. Esta, por sua vez, tem seu diagnóstico feito pela presença do anticorpo anti-tireoperoxidase (Anti-TPO) e/ou antitireoglobulina (Anti-Tg) somado a hipoecogenicidade da glândula à ultrassonografia ou elevação do hormônio tireoestimulante (TSH). Pesquisas recentes tentam demonstrar a associação entre essas condições, ainda com resultados conflitantes. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a associação entre síndrome dos ovários policísticos e a positividade dos anticorpos antitireoidianos. Realizou-se um estudo transversal analítico com grupo de comparação. O grupo de portadoras da SOP, com diagnóstico baseado nos critérios de Rotterdam, foi composto por 72 mulheres e o grupo sem a doença totalizou 69 pacientes. Todas foram submetidas a anamnese, exame físico, exames bioquímicos, dosagens hormonais e ultrassonografias de tireoide e ovários. A presença do Anti-TPO foi mais frequente no grupo de portadoras de SOP em comparação com as do grupo sem a doença, 31,9% x 8,7% respectivamente (p <0,0001). No grupo com SOP também foi observado maior frequência de Anti-Tg, 19,6% x 5,8% (p= 0,013), da hipoecogenicidade à ultrassonografia do parênquima tireoidiano, 43,1% x 14,5% (p <0,0001) e do diagnóstico de tireoidite autoimune, 37,5% x 10,1% (p <0,0001). Verificou-se médias mais elevadas, com significância estatística, no grupo com SOP para os seguintes parâmetros: glicemia de jejum (84,8 x 81,1 mg/dL), glicemia 2 horas após 75 g de glicose anidra (108,1 x 98,3 mg/dL), hemoglobina glicada (5,3 x 4,9 %), insulina (12,4 x 6,9 μUI/mL), TSH (2,8 x 1,7 μUI/mL), LH (9,5 x 4,8 mUI/mL), estradiol (86,5 x 62,6 pg/mL), testosterona total (49,1 x 32,9 ng/dL), testosterona livre (0,8 x 0,2 ng/dL), sulfato de DHEA (188,0 x 165,2 μg/dL) e prolactina (10,8 x 9,1 ng/mL). Níveis significativamente reduzidos de progesterona (1,2 x 5,1 ng/mL) foram verificados nas pacientes portadoras de SOP quando comparadas as pacientes sem a síndrome. Na análise dos subgrupos de mulheres com SOP e anticorpos antitireoidianos positivos e negativos, foi observado que o grupo com autoimunidade tireoidiana apresentou maiores níveis de TSH (3,7 x 2,2 μUI/mL) e estradiol (86,5 x 62,6 pg/mL), bem como menores níveis de 25-OH-vitamina D (25,7 x 31,0 ng/mL). Foi encontrada maior frequência de anticorpos antitireoidianos positivos em mulheres com síndrome dos ovários policísticos. |
Descrição: | BARROS, Romualda Castro do Rêgo, também é conhecido(a) em citações bibliográficas por: RÊGO BARROS, Romualda Castro do |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31381 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Ciências da Saúde |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
DISSERTAÇÃO Marcos de Almeida.pdf | 3,42 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este arquivo é protegido por direitos autorais |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons