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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31121

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Título: Estruturação genética de populações alopátricas do complexo Lutzomyia umbratilis através de marcadores mitocondrial e nuclear
Autor(es): FREITAS, Moisés Thiago de Souza
Palavras-chave: Leishmaniose; Lutzomyia; Marcadores genéticos
Data do documento: 8-Fev-2018
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: Na América do Sul, Lutzomyia umbratilis é o principal vetor de Leishmania guyanensis, uma das espécies envolvidas na transmissão da leishmaniose tegumentar americana. No Brasil, Lu. umbratilis foi registrado na região Amazônica e no estado de Pernambuco, região Nordeste, onde foi identificada uma população isolada. Este estudo avaliou a estrutura filogeográfica e as diferenças de tamanho e forma da asa destas três populações brasileiras. Amostras de Lu. umbratilis foram coletadas de Rio Preto da Eva (norte do rio Amazonas), de Manacapuru (sul do rio Amazonas) e da população isolada do Recife, Pernambuco. Estas amostras foram processadas para obtenção de sequências do gene mitocondrial Citocromo Oxidase I e do gene nuclear period. A análise morfométrica da forma de asa direita das três populações foi feita através de análise canônica discriminatória. A análise filogenética revelou a presença de dois clados monofiléticos distintos: um clado composto pelas amostras de Recife e Rio Preto da Eva e o outro por amostras de Manacapuru. A comparação da população de Manacapuru com as populações de Recife e Rio Preto da Eva gerou altos índices de divergência interpopulacional. A análise morfométrica indicou dois grupos distintos entre as populações estudadas. A análise discriminatóio canônica da forma das asas indicou que a população de Rio Preto da Eva está significativamente mais próxima da população do Recife, e ambas as populações foram geneticamente distantes de Manacapuru. Os sítios polimórficos e a análise morfométrica indicam que a distância, a falta de continuidade e as diferenças ambientais não modificaram a relação ancestral entre as populações de Recife e Rio Preto da Eva. As semelhanças genéticas e morfológicas compartilhadas pelas populações de Recife e Rio Preto da Eva sugerem que essas populações estão mais estreitamente relacionadas evolutivamente. Estes resultados confirma a existência de um complexo de Lu. umbratilis nas regiões Norte e Nordeste.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31121
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