Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30978

Compartilhe esta página

Título: Avaliação das diferenças clínicas, histopatológicas e no prognóstico renal de pacientes com nefrite lúpica classe IV segmentar e global
Autor(es): OLIVEIRA, Camila Barbosa Lyra de
Palavras-chave: Nefrite lúpica; Biópsia; Classificação; Prognóstico
Data do documento: 28-Fev-2018
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: A Sociedade Internacional de Nefrologia e a Sociedade de Patologia Renal (ISN/RPS) subdividiu a nefrite lúpica (NL) classe IV em segmentar (IV-S) e global (IV-G), baseada na evidência de que pacientes com lesões segmentares têm pior prognóstico. No entanto, estudos subsequentes falharam em comprovar diferença no prognóstico renal entre as classes, com alguns estudos mostrando tendência a maior risco de doença renal crônica terminal (DRCT) e duplicação de creatinina sérica (sCr) nos pacientes com classe IV-G. Diante disso, este trabalho tem como objetivo analisar se existe diferença nas características clínicas, histopatológicas e no prognóstico renal entre as duas subclasses. Estudo de coorte retrospectivo de pacientes adultos com diagnóstico de lupus eritematoso sistêmico e biópsia renal evidenciando NL classe IV-S ou IV-G pela classificação da ISN/RPS. Foi realizada a análise das características clínicas, histopatológicas e do seguimento a longo prazo. O desfecho primário foi DRCT. Os desfechos secundários foram a resposta ao tratamento e duplicação de sCr. Foram avaliados 89 pacientes, 34 classe IV-S e 55 classe IV-G. Não houve diferença entre os grupos em relação à idade, sexo ou cor. A prevalência de hipertensão foi maior no grupo de pacientes com classe IV-G (89% x 65%, p=0,006). Em pacientes classe IV-G, glomerulonefrite rapidamente progressiva no início do quadro foi 2 vezes mais comum (60% x 29% p=0,005) e o risco de terapia renal substitutiva foi 4 vezes maior em relação aos pacientes classe IV-S (IC95% 1,1-17,9; p=0,019). Na avaliação histopatológica, pacientes classe IV-G tiveram maior prevalência de crescentes (70,1% x 57,1%; p=0,002) e maior percentual de biópsias com crescentes em 50% ou mais dos glomérulos (34,5% x 5,8%; p=0,007). Após um seguimento médio de 57,2 ± 37,4 meses, pacientes com classe IV-S apresentaram melhor TFGe (79,7 x 56,0 ml/min/1,73m², p=0,009) e maior percentual de resposta completa (58,8% x 32,7%, p=0,016). O grupo IV-G apresentou maior probabilidade de duplicação da sCr (58,2% x 20,6%; p=0,001) e DRCT (34,5% x 8,8%; p=0,006) comparado ao grupo IV-S. Pacientes do grupo IV-G tiveram apresentação clínica e histopatológica mais grave e um maior risco de duplicação de sCr e DRCT comparado ao grupo IV-S.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30978
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Ciências da Saúde

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO Camila Barbosa Lyra de Oliveira.pdf1,5 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons