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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30756

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Título: Biorremediação de efluentes de lavanderias têxteis por espécies de Trichoderma da Micoteca URM produtoras de enzimas oxidativas
Autor(es): LISBOA, Dianny Carolyne Vasconcelos da Silva
Palavras-chave: Biorremediação; Trichoderma; Lignina
Data do documento: 3-Mar-2017
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: Os efluentes têxteis são considerados um dos mais poluentes do setor industrial e estudos relacionados aos métodos biológicos de tratamento de efluentes têxteis têm utilizado micro-organismos, principalmente os fungos, nesse processo. Pesquisas recentes têm comprovado a eficiência de espécies de Trichoderma em produzir enzimas oxidativas, que tem aplicações na descoloração de corantes industriais e na degradação de poluentes orgânicos. O presente estudo objetivou reidentificar espécimes de Trichoderma da Micoteca URM, e selecionar isolados produtores de enzimas oxidativas, para biorremediação de efluentes têxteis. Para os estudos taxonômicos, foram realizadas as análises molecular (região ITS1-5.8S-ITS2 e gene tef1 do rDNA) e morfofisiológica (crescimento, tipos de conídios e fiálides, presença de clamidósporo, etc.) de isolados de Trichoderma preservados na Micoteca URM. Nos estudos biotecnológicos, foram realizadas as análises de 50 isolados de Trichoderma quanto à descoloração do corante têxtil Índigo Carmine e do efluente têxtil (coletado em uma lavanderia de jeans em Toritama - PE), e para produção de enzimas oxidativas. Em seguida, dois isolados foram selecionados para avaliar as melhores condições de descoloração do efluente têxtil. Por meio do estudo taxonômico foi possível identificar isolados de 11 espécies do gênero Trichoderma. Nos estudos biotecnológicos, Trichoderma atroviride (URM 6625, 3735 e 3270) apresentaram percentual de descoloração do Índigo Carmine de 93,57%, 94,61% e 96,86%, respectivamente. As melhores atividades oxidativas foram de Trichoderma virens URM 4996 para lacase (15,7 U.L⁻¹), Trichoderma atroviride URM 3735 para lignina peroxidase (1307 U.L⁻¹) e Trichoderma erinaceum URM 3881 para manganês peroxidase (875,3 U.L⁻¹). Entre os fungos testados para o tratamento de efluentes têxteis, T. atroviride URM 4950 foi o melhor isolado, apresentando resultados satisfatórios com a adição de extrato de levedura e com efluente têxtil puro, com 70,64% e 75,30% de descoloração, respectivamente. Após a conclusão do delineamento experimental, verificou-se que, entre os 26 experimentos, apenas três apresentaram acima de 70% de descoloração no final do oitavo dia de experimento, concluindo que as melhores condições para atingir o nível máximo de descoloração do efluente têxtil pelos isolados testados foram, as temperaturas 25°C e 35°C, concentração do extrato de levedura 0,5 g.L⁻¹ e o pH 7. Ferramentas moleculares e morfofisiológicas são importantes para a diferenciação das espécies de Trichoderma. E os isolados T. atroviride URM 3735 e URM 4950 são indicadas para estudos relacionados a biorremediação de ambientes contaminados com efluentes têxteis e no tratamento destes efluentes em lavanderias têxteis.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30756
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Biologia de Fungos

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