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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30480

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Título: Caracterização química e atividade antimicrobiana e antioxidante de óleos essenciais de plantas da Mata Atlântica
Autor(es): BARBOSA, Amanda Virginia
Palavras-chave: Fitoquímicos; Essências e óleos essenciais- uso terapêutico; Mata Atlântica
Data do documento: 20-Fev-2017
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: As famílias Annonaceae e Myrtaceae são abundantes na Mata Atlântica, no entanto, alguns dos seus representantes nunca foram estudados quanto a sua constituição química e atividades biológicas. Deste modo, o objetivo deste trabalho foi caracterizar as composições químicas dos óleos essenciais de plantas presentes na Mata Atlântica, bem como avaliar suas atividades antioxidante e antimicrobiana. Os óleos essenciais (OE’s) foram extraídos das folhas de Xylopia frutescens, Campomanesia dichotoma e Eugenia umbrosa, coletadas na Usina São José - PE, Usina Coruripe - AL e Chapada do Araripe - CE, respectivamente. Para avaliação do potencial antioxidante, OE’s foram submetidos aos seguintes ensaios in vitro: sequestro dos radicais DPPH e ABTS+, capacidade antioxidante total e peroxidação lipídica, além da atividade hemolítica. Para avaliar a ação antimicrobiana, foram realizados os ensaios da Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Bactericida Mínima (CBM), ensaios de Curvas de crescimento e perfil de resistência frente a cepas de Staphylococcus aureus multirresistentes. Além disso, os OE’s foram caracterizados por Cromatografia Gasosa Acoplada a Espectrometria de Massa (GC-MS) e Cromatografia Gasosa Acoplada a Detector de Ionização de Chama (GC-FID). Nos ensaios de captura dos radicais DPPH e ABTS+, as melhores porcentagens de inibição foram observadas para o óleo de X. frutescens com 94,34 ± 2,60 % e 93,60± 2,46%, respectivamente. O OE de X. frutescens e E. umbrosa foi capaz de reduzir o complexo fosfomolibdênio tão bem quanto o padrão ácido ascórbico. A atividade inibitória da peroxidação para OE’s apresenta-se melhor do que os padrões Trolox e BHT, além de revelarem baixas taxas hemolíticas. A CIM dos óleos para S. aureus ocorreu numa concentração relativamente alta e sua CBM foi em 4mg/mL. O ensaio da curva de crescimento demonstrou que a morte bacteriana acontece nas primeiras horas de contato dos óleos com a bactéria. O perfil de resistência indicou que as cepas de S. aureus eram resistentes a maioria dos antibióticos testados. As análises cromatográficas revelaram que os óleos essenciais de X. frutescens e E. umbrosa são misturas complexas formados basicamente por sesquiterpenos. Os resultados demonstram que OE de X. frutescens apresentou maior atividade antioxidante que os demais óleos. Todos os óleos foram bactericidas matando nas primeiras horas de contato com as cepas. A caracterização química do OE de E. umbrosa assim como as atividades biológicas de todos os óleos representam o primeiro estudo com óleos essenciais para estas espécies.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30480
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Ciências Biológicas

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