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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30452

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Título: Aplicação do organismo modelo Drosophila melanogaster para detecção da genotoxicidade associada à poluição atmosférica
Autor(es): SANTANA, Samuel Lima de
Palavras-chave: Biomonitoramento ambiental; Poluição urbana; Usinas termelétricas; Drosophila melanogaster
Data do documento: 27-Fev-2018
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: Nas últimas décadas diversas metodologias têm sido aplicadas em organismos modelos devido a sua importância como bioindicadores dos efeitos (genotóxicos, mutagênicos e/ou recombinogênicos) de poluentes ambientais. Este estudo teve como objetivo testar a sensibilidade do organismo modelo Drosophila melanogaster à poluição atmosférica associada tanto à urbanização da cidade de Vitória de Santo Antão (centro da cidade e zona rural), quanto à poluição emitida por um aglomerado de três usinas termelétricas, situadas na Área de Proteção Ambiental Aldeia-Beberibe, em Igarassu, Pernambuco. Larvas de D. melanogaster foram expostas, por seis dias, nos locais de estudo e os danos genéticos foram investigados por meio da metodologia do ensaio cometa, em cédulas presentes na hemolinfa. Os danos foram classificados em quatro categorias, de zero (sem dano) a quatro (altamente danificado), sendo calculados os Índice de Dano e Frequência de Dano. Os testes foram repetidos em dois anos seguidos. Na cidade de Vitória de Santo Antão, os resultados demonstraram significativos danos genéticos nos organismos submetidos ao ambiente urbano, em comparação ao ambiente rural, e ao grupo controle negativo estabelecido. Houve também significativo aumento dos danos genéticos nos organismos expostos em 2017, em relação a 2015, o que sugere um possível aumento dos níveis de poluição na cidade de Vitória de Santo Antão. Os resultados foram corroborados pela análise de material atmosférico particulado. Na investigação realizada junto às usinas termelétricas, foram investigados cinco locais, distantes da usina em 0,7, 1,0, 1,5, 5,0 e 6,0 km (pontos 1 a 5, respectivamente). Houve danos genéticos significativos apenas nos indivíduos expostos ao local mais próximo das usinas (ponto 1), provavelmente causada pelos poluentes eliminados durante o seu funcionamento, que ocorreu no período de outubro de 2016, e que foi medido em quilowatts de energia. Em outubro do ano seguinte (2017), quando as usinas se encontravam em baixo funcionamento, não houve efeito genotóxico nos organismos expostos. O conjunto dos resultados indica que D. melanogaster é adequada ao estudo da poluição atmosférica e no biomonitoramento ambiental. Além disso, os resultados são um alerta para os atuais riscos que a poluição atmosférica pode significar para a saúde humana e para ao meio ambiente, nos locais deste estudo.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30452
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Saúde Humana e Meio Ambiente

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