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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30213

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Título: Efeitos da atividade física voluntária materna sobre testes de resistência aeróbia e muscular máximas na prole de ratos adulto jovem
Autor(es): CHAGAS, Guilherme Souza
Palavras-chave: Atividade Física; Pesquisa; Atividade Física Voluntária Materna- Ratas; Plasticidade Fenotípica- Ratas; Testes de Resistência Máxima- Ratas
Data do documento: 2-Dez-2016
Citação: CHAGAS, G. S.
Abstract: O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da atividade física voluntária materna (AFVM) sobre a resistência aeróbia e muscular máximas da prole de ratos adulto jovem. Foram utilizadas dez ratas praticantes de Atividade Física Voluntária (AFV) por um período de adaptação de 30 dias, de gestação de 21 dias e lactação de 14 dias em gaiola específica para esta atividade. As gaiolas de atividade física voluntária (GAFV) continham um cicloergômetro acoplado a um ciclocomputador que mensurava as variáveis da AFV das ratas. As ratas classificadas de acordo com o nível de AFV diária, em Muito Ativa ou Inativa (MA>5,0; I≤1,0 km/dia). Aos 60 dias de vida, foram escolhidos aleatoriamente dois filhotes machos de cada ninhada para realizarem os testes máximos. Foram dois testes, um para cada animal. No teste de resistência aeróbia máxima (TRAM) os animais foram colocados na esteira automática, com velocidade de 0,3 Km/h, a cada 3 minutos essa velocidade foi aumentada em 0,3 Km/h, até que o animal fosse incapaz de manter a velocidade de corrida. O outro animal realizou teste de resistência muscular máxima (TRMM), onde o animal teve que subir a extensão de uma escada com uma sobrecarga presa a cauda. O teste iniciou com uma carga de 75% do peso do animal e a cada subida realizada com sucesso foi adicionado 10% do peso, até que o animal não conseguisse subir, a última subida realizada sem falha foi considerada a carga máxima do animal. No TRAM não obtivemos diferença significativa entre os grupos, em nenhum dos parâmetros avaliados quando comparado o grupo Muito Ativo ao Inativo. Para o TRMM, a sobrecarga máxima carregada pelo animal apresentou-se maior nos filhotes de mães muito ativas quando comparado aos de mães inativas (MA=317,5±21,62; I=219,0±25,75, em g, p=0,0271). Na carga máxima relativa, observamos que animais oriundos de mães muito ativas subiram com maior carga do que os de mães inativas (MA=121,7±9,61; I=93,3±6,0, em %, p=0,0234). A prole de mães muito ativa realizou mais subidas na escada quando comparada com os de mães inativas (MA=10,67±1,2; I=6,33±0,6, p=0,0084). Conclui-se que a AFVM melhora a performance dos filhotes no TRMM na escada, apresentando aumento da sobrecarga, da carga máxima relativa ao peso corporal e do número de subidas. Contudo, AFVM não modificou a performance dos filhotes no TRMA em esteira. Nossos achados estão de acordo com estudos que testam a hipótese da plasticidade fenotípica e abrem uma possibilidade para o entendimento dos efeitos da atividade física voluntária sobre a prole, além de abrir a indicar que a AFVM seria capaz de alterar o número e a tipagem de fibras musculares esqueléticas.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30213
Aparece nas coleções:(CAV) TCC - Educação Física (Bacharelado)

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