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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29942

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Título: Cefaleia da diálise: estudo clínico e por Doppler transcraniano
Autor(es): MELO, Eduardo Sousa de
Palavras-chave: Cefaleia; Diálise; Ansiedade; Depressão
Data do documento: 23-Ago-2016
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: A prevalência de pacientes que realizam tratamento hemodialítico no mundo vem crescendo. A cefaleia encontra-se entre os principais transtornos transdiálise. Existem poucos estudos que avaliem a cefaleia da diálise (CD). Este trabalho tem por objetivos determinar frequência, características, impacto da CD e comparar o comportamento vascular cerebral nos pacientes com e sem o diagnóstico desta cefaleia. Trata-se de estudo transversal. Foram incluídos 100 pacientes submetidos consecutivamente à hemodiálise em duas unidades de hemodiálise na cidade do Recife, Brasil. Foram utilizados: questionário semi-estruturado, as escalas Headache Impact Test (HIT-6), Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) e Short Form-36 Health Survey (SF-36). Foram aferidos a pressão arterial e o peso e colhidos exames laboratoriais bioquímicos antes e após as sessões de hemodiálise e realizado Doppler transcraniano (DTC) na primeira e quarta horas de hemodiálise para avaliação das artérias cerebrais médias. Cem pacientes foram incluídos, idade média de 51,8 (±13,6) anos, 50 eram mulheres, 49 tinham CD. O caráter pulsátil, início insidioso, localização bilateral e início da dor na quarta hora de diálise, foram as características mais frequentes da CD. As mulheres, os com menor idade, maior escolaridade e maior tempo em programa de hemodiálise tiveram significativamente mais cefaleia da diálise (regressão logística). Os com CD tiveram significativamente pior qualidade de vida nos domínios dor (p<0,05; teste de Mann Whitney) e estado geral de saúde (p<0,05; teste de Mann Whitney) do SF-36. Ter uma renda familiar menor, ter ansiedade e ter da cefaleia da diálise tiveram associação significativa com um maior impacto da cefaleia (regressão logística). Não houve diferença entre valores de pressão arterial e exames bioquímicos e peso, antes e após a diálise entre os pacientes com e sem CD. O índice de pulsatilidade foi menor, nos com CD, tanto antes quanto após a hemodiálise (p=0,02, teste de Mann Whitney). Conclui-se que a CD é frequente, ocorre mais nas mulheres, nos mais jovens, com maior escolaridade e maior tempo em programa de hemodiálise, tem impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes. A avaliação por Doppler transcraniano sugere padrão de vasodilatação cerebral nos pacientes com CD.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29942
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Neuropsiquiatria e Ciência do Comportamento

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