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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29498
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Título : | Racismo e subjetividade: o desenlace social da subjetividade dos indivíduos negros |
Autor : | JESUS, Laís Gonçalves de |
Palabras clave : | Racismo; Subjetividade; Personalidade |
Fecha de publicación : | 30-ago-2017 |
Editorial : | Universidade Federal de Pernambuco |
Resumen : | A presente dissertação objetiva refletir sobre os impactos do racismo na subjetividade dos indivíduos negros, a partir das relações sociais estruturadas pelas desigualdades raciais. O campo empírico investigado foram os relatos das vivências individuais de racismo, no espaço virtual da comunidade do Facebook Senti na Pele. Para tanto, configurou-se as formas que o racismo se apresenta na contemporaneidade, demarcando um tempo-espaço para esse fenômeno, e tomou-se esse fenômeno tal qual estruturante das relações sociais no Brasil, com base na sua formação social e na dinâmica que o reproduz, ao longo das quadras históricas. Partiu-se do entendimento de que a vivência do racismo, além de produzir desigualdades objetivas como as desigualdades salariais e escolares entre sujeitos brancos e negros, também resguarda para os/as negros/as condições peculiares ao desenvolvimento subjetivo, que gerarpossibilidades e limites a esse desenvolvimento. Contradição, totalidade e problematização da realidade em suas dimensões mediata e imediata foram os pressupostos teórico-metodológicos que guiaram essa investigação, que apreendeu a subjetividade em níveis de abstração, buscando determiná-la socialmente através do trabalho como fundamento da sociabilidade humana, e com a discussão da personalidade de LucienSéve, através da compreensão do seu desenvolvimento à luz das relações sociais. As categorias negro e branco foram tomadas como, forjadas pelas relações sociais estruturantes de um modo de vida social, que lastreiam a formação de indivíduos concretos. Nesse sentido, a pesquisa desvelou que essa vivência mobiliza na subjetividade resistência, silenciamento, reprodução, sofrimento e libertação vividos com a relação contraditória entre o negro e o branco– conforme os embates cotidianos e as capacidades criadas por cada indivíduo.Também foi possível identificar a complexidade do racismo, e os passos para sua superação apontam para a reconstrução das relações sociais negro-branco, para que os sujeitos vivam plenamente sua humanidade, independente de pertencimento racial, no bojo da superação da relação de exploração capitalista. Para a luta antirracista ressaltamos a importância de discutir as subjetividades em todas as suas nuances; formar-se em espaços coletivos e de militância, que empoderam e ajudam a reconstruir a história e o corpo; apostar em estratégias de conhecimento que descolonize o saber e fortaleça processos educativos que reconheçam os sujeitos negros como sujeitos de saber-poder que contribui na construção desse país de diversas formas. |
URI : | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29498 |
Aparece en las colecciones: | Dissertações de Mestrado - Serviço Social |
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