Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27783

Compartilhe esta página

Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorFREIRE, Cristiniana Cavalcanti Freire-
dc.contributor.authorPÉRICARD, Catherine Marie Louise Tuboly-
dc.date.accessioned2018-11-27T16:43:21Z-
dc.date.available2018-11-27T16:43:21Z-
dc.date.issued2018-05-11-
dc.date.submitted2018-11-19-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27783-
dc.description.abstractCasais em processo de separação ou de dissolução de união estável recorrem, cada vez mais, ao Poder Judiciário para demandar a guarda do animal de estimação. No entanto, até o presente momento, o ordenamento jurídico brasileiro não reconhece a aplicação do instituto jurídico da guarda a animais, pois no Direito Brasileiro, animais são bens semoventes. Apesar de a amizade entre animais humanos e animais não humanos ter-se originado há mais de dez mil anos, prevalece na sociedade e no direito uma visão antropocêntrica segundo a qual estes são instrumentos destinados a satisfazer às necessidades daqueles. Paralelamente, sempre existiu uma visão ecocêntrica, a qual, embora não seja a predominante, demonstra-se mais respeitosa para com os outros seres vivos e não considera o ser humano como o ápice da cadeia da vida, mas sim todos os seres vivos e a natureza. A visão de mundo antropocêntrica influenciou sobremaneira o Direito, cujas regras são feitas pelos e para os seres humanos, negligenciando os interesses dos demais habitantes do planeta Terra. Consequentemente, esse modo de pensar excluiu os animais não humanos do grupo de sujeitos de direito e resultou na atribuição do status jurídico de bens semoventes aos animais não humanos no ordenamento jurídico de diversos países, dentre eles, o Brasil. Tal status mostra-se incapaz de responder às necessidades específicas dos animais não humanos, concedendo-lhes o mesmo tratamento que, por exemplo, uma cadeira ou uma torradeira. Contudo, a visão de uma parte considerável da população acerca dos bichos de estimação mudou consideravelmente nos últimos anos e cada vez mais tutores(as) e guardiões(ãs) percebem seus fiéis companheiros como membros de sua família. Inclusive, no momento do divórcio, muitos guardiões estão dispostos a abrir mão de bens materiais, mas se recusam a abrir mão da convivência com o seu bichinho. Portanto, o status de semovente constitui um entrave à aplicação do instituto da guarda (o qual pertence ao Direito de Família) e à regulamentação da guarda de animais de estimação no Brasil, apesar da crescente demanda por parte dos(as) tutores(as) de bichos de estimação. Portanto, urge uma reclassificação dos animais no Direito Brasileiro, bem como a elaboração de uma lei que discipline a guarda de animais de estimação no Brasil, que deverá estabelecer requisitos que resguardem os interesses e o bem-estar dos animais. Assim, este trabalho visa a discutir questões relevantes para uma adequada regulamentação do instituto no Brasil, a bem dos animais.pt_BR
dc.format.extent80 f.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectGuardapt_BR
dc.subjectAnimais de estimaçãopt_BR
dc.subjectBens semoventespt_BR
dc.subjectStatus jurídicopt_BR
dc.titleGuarda de animais de estimação no Brasil: por uma regulamentação que respeite os direitos dos animaispt_BR
dc.typebachelorThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7097431676521493pt_BR
dc.degree.levelGraduacaopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9812412206417542pt_BR
dc.subject.cnpq::Ciências Sociais Aplicadaspt_BR
dc.degree.departament::(CCJ-DDPGP) - Departamento de Direito Público Geral e Processualpt_BR
dc.degree.graduation::CCJ-Curso de Direitopt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.degree.localRecifept_BR
Aparece nas coleções:(CCJ) - TCC - Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
MONOGRAFIA - VERSÃO DEPOSITADA - em pdf..pdf613,63 kBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons