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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27565

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Título: Avaliação citogenotóxica de efluente têxtil tratado por processo biológico e físicoquímico
Autor(es): SOUZA, Vanessa Cristina de
Palavras-chave: Avaliação de riscos de saúde - Brasil, Nordeste; Toxicologia ambiental – Brasil. Nordeste; Água – Purificação – Tratamento biológico; Indústria textil – Brasil, Nordeste; Química têxtil – Brasil, Nordeste
Data do documento: 14-Mar-2017
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: As indústrias têxteis são grandes poluidoras do meio ambiente devido aos processos industriais realizados, como enxágue, tingimento, fixação e alvejamento. No Brasil, principalmente no Nordeste, comumente são lançados efluentes têxteis em corpos d’água, sem qualquer tratamento, gerando grandes impactos ambientais. Este trabalho visou analisar o potencial tóxico, citotóxico, genotóxico e mutagênico em nível cromossômico de efluentes têxteis brutos e após tratamento físico-químico ou biológico, mediante sistema-teste Allium cepa. Adicionalmente, foi realizado o teste de ecotoxicidade com Vibrio fischeri. Para tal, foram realizados dois experimentos, Experimento 1, realizado com efluentes têxteis reais brutos e após tratamento físico-químico oriundos de uma lavanderia têxtil localizada na cidade de Caruaru-PE e, Experimento 2, realizado com efluentes sintéticos brutos e após tratamentos biológicos oriundos de reatores em escala de bancada operados no laboratório de saneamento ambiental (LSA) do Campus da UFPE em Recife. Para os efluentes reais (Experimento 1), não foi observada toxicidade nem para o efluente bruto nem para o tratado físico-quimicamente em ambos os bioensaios (A. cepa e V. fischeri). Além disso, o tratamento físico-químico apresentou eficiência de remoção de cor de 64,1%. Para os efluentes sintéticos, houve remoção de cor, em 77,1% e 75%, e de DQO, em 76,7% e 81,1%, respectivamente para o TAN (Tratamento Anaeróbio) e TAI (Tratamento Aeróbio Intermitente). Nas análises com A. cepa, verificou-se aumento do índice de genotoxicidade (IGen) de 63,3% e 52,1% para o efluente bruto sintético (BS) e TAN, respectivamente, bem como redução de 65% para o TAI, quando comparado ao controle negativo. Análises com V. fischeri corroboraram as análises físico-químicas e com o sistema-teste A. cepa, pois, foi encontrada toxicidade para as amostras de TAN, mas não de TAI. Esses resultados mostram a importância em unir dois ou mais processos de tratamento a fim de se ter uma melhor eficiência nos resultados bem como melhor qualidade do efluente lançado nos corpos hídricos.
Descrição: Nome completo da orientadora: Sávia Gavazza dos Santos Pessôa
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27565
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Engenharia Civil e Ambiental

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