Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27128

Compartilhe esta página

Título: Controle de fungos fitopatogênicos de palma forrageira por meio de fungos endofíticos isolados de cactáceas
Autor(es): BOMFIM, Aline Gleyce Julião
Palavras-chave: Fungos endofíticos; Fungos fitopatogênicos; Cactos – Doenças e pragas; Palma forrageira
Data do documento: 25-Fev-2015
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: Fungos fitopatogênicos são aqueles que, assim como endófitos, habitam no interior dos tecidos vegetais. No entanto, os micro-organismos denominados como fitopatogênicos, diante de estresses bióticos e abióticos, tornam-se patógenos e causam doenças nas plantas por meio de distúrbios em seu metabolismo celular. A família Cactaceae possui uma fisiologia propícia para o surgimento de doenças, a incidência de fungos fitopatogênicos é alta devido a sua fisiologia, por apresentarem caule, ramos e cladódios suculentos. O controle das doenças tem sido feito principalmente por meio da utilização de defensivos agrícolas, produtos como inseticidas, fungicidas, herbicidas, vermífugos e solventes. Porém, diante dos prejuízos causados por esses produtos de natureza química, tem levantado uma preocupação com a saúde e o meio ambiente e alternativas estão sendo procuradas para substituir o uso desses produtos. Entre as alternativas, encontram-se os fungos isolados de plantas da Caatinga, dentre elas os cactos. Esses fungos isolados das partes aéreas dos vegetais, denominados fungos endofíticos têm despertado o interesse da comunidade científica, especialmente por seus potenciais na produção de metabólitos. O presente estudo objetivou selecionar fungos endofíticos de cactáceas crescendo em áreas da Caatinga que estão depositados na Micoteca URM-UFPE quanto à atividade antagônica a fungos fitopatogênicos isolados de palma forrageira (Nopalea cochenillifera). Foram testados 20 espécies de fungos endofíticos frente a 10 isolados de fitopatógenos da palma forrageira. O potencial antagônico foi analisado por três parâmetros: inibição, parasitismo e competição. O antagonismo por inibição foi o mais expressivo, contando com 17 espécies de endófitos com potencial inibitório. As melhores espécies foram Aspergillus tamarii e Penicillium griseofulvum que inibiram todos os isolados de fitopatógenos utilizados no teste. Além destas, A. niger, A. ochraceus, A. parasiticus, A. versicolor, Cladosporium sphaerospermum, P. chrysogenum, P. commune e Purpureocillium lilacinum que obtiveram 90% no potencial de inibição. Trichoderma longibrachiatum obteve resultado expressivo, porém, apresentou apenas antagonismo por parasitismo. Todas as 20 espécies de fungos endofíticos isolados de cactáceas depositadas na Micoteca URM-UFPE mostraram-se eficientes na produção de quitinase. Aspergillus parasiticus URM6868 foi o fungo endofítico que apresentou maior atividade 4,28 (U/mL).
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27128
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Biologia de Fungos

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO Aline Gleyce Julião Bomfim.pdf1,21 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Este arquivo é protegido por direitos autorais



Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons