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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26795
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Título: | Fístula gástrica após Gastrectomia Vertical e Derivação Gástrica em Y de Roux: análise de uma nova abordagem endoscópico-cirúrgica precoce |
Autor(es): | CAHETÉ, Helga Cristina Almeida Wahnon Alhinho |
Palavras-chave: | Bypass gástrico; Cirurgia bariátrica; Fístula gástrica; Endoscopia |
Data do documento: | 8-Fev-2017 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Abstract: | Introdução: A fístula gástrica é uma das mais graves complicações da cirurgia bariátrica. O tratamento preconizado envolve procedimentos cirúrgicos de grande porte e elevada morbi-mortalidade. Objetivos: Analisar o tempo de cura e evolução de pacientes com fístula gástrica após gastrectomia vertical (GV) ou após Derivação Gástrica em Y de Roux (DGYR), submetidos a tratamento endoscópico. Métodos: série de casos, retrospectiva, longitudinal, através da coleta de dados de prontuários médicos. Foram selecionados vinte e três pacientes, por conveniência, com fístula gástrica após DGYR e GV atendidos no ambulatório de Cirurgia Geral da UFPE. Todos os dados foram colhidos retrospectivamente, e incluiu o seguinte: dados demográficos, dos procedimentos cirúrgicos e endoscópicos, além do seguimento antes e depois da cura da fístula. Introdução de prótese auto-expansível, dilatação com balão, estenotomia, septotomia. Foram avaliados os aspectos clínicos, a morbimortalidade, a evolução de acordo com tratamento proposto e o tempo de cura para os dois tipos de fístula estudados. Resultados: dentre os 23 pacientes selecionados, 13 eram do sexo feminino (56,5%). Dez pacientes foram submetidos a DGYR e 13 a GV. O tempo médio para surgimento da fístula foi de 5,8 dias (2 – 20 dias). O diagnóstico foi dado através de evidências clínicas (n= 5), endoscópicas (n= 5), laparoscópicas (n=2), radiológica (n=1) e de uma combinação de dados clínicos, cirúrgicos e de exames de imagem (n= 9). Quanto ao local da fístula, o ângulo de His foi envolvido em 18 (78,3%) pacientes e o restante encontrava-se na anastomose gastrojejunal (21,7%). Os pacientes usaram as seguintes vias para nutrição: enteral (52,2%), nutrição parenteral total (4,3%) e a combinação das duas vias (39,1%). O tempo médio de internamento foi de 38 dias nos dois tipos de cirurgia. Para o tratamento específico da fístula, a prótese endoscópica (esofagogástrica) foi usada em 17 (73,9%) casos, sendo 11 submetidos a GV. Foram usadas as seguintes próteses: plástica (64,7%) e metálica (35,3%), com permanência entre 3 a 22 dias (média = 17 dias). A taxa média de migração distal foi de 20% (3/15). Ocorreu um episódio de sangramento autolimitado. Terapia endoscópica complementar sob a forma de dilatação (n= 6 / 26,1%) e septotomia (n=5 / 21,7%) foi efetuada nos pacientes em que a cura da fístula não foi evidenciada logo após a retirada da prótese e naqueles que evoluíram com estenose gástrica subsequente. Com esta abordagem endoscópico-cirúrgica, o tempo médio de cura da fístula gástrica após DGYR e GV foi de 31,7 dias, variando de 7 a 120 dias, com taxa de sucesso de 86,9%. Conclusão: O tempo de cura da fístula gástrica após Derivação Gástrica em Y de Roux e Gastrectomia Vertical é semelhante devido ao diagnóstico e a terapêutica precoces. |
Descrição: | CAHETÉ, Helga Cristina Almeida Wahnon Alhinho, também é conhecida em citações bibliográficas por: ALHINHO, Helga Cristina Almeida Wahnon |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26795 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Cirurgia |
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