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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26627

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Título: Um celeiro de (re)encenações: cartografias e arquiteturas de um Cariri folclórico no sul cearense (1950-1970)
Autor(es): BEZERRA, Cicera Patrícia Alcântara
Palavras-chave: História; Folclore; Folclore – Encenações; Cultura popular; Arquivos de folclore; Movimento folclórico brasileiro
Data do documento: 17-Fev-2017
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: O principal objetivo deste trabalho é analisar as representações da região do Cariri cearense dentro do movimento folclórico brasileiro a partir do diálogo entre as comissões nacional e cearense de folclore e o Instituto Cultural do Cariri - ICC entre as décadas de 1950 e 1970, e a partir da constituição de diferentes espaços. Tendo como base nossa análise documental, foi possível dividir esse processo em três momentos, a respeito dos quais incide a divisão dos capítulos de nossa tese. O primeiro deles acompanha a fundação das comissões nacional e cearense de folclore e o certo “silenciamento” delas com relação à existência de elementos folclóricos importantes no extremo sul cearense. Silenciamento esse interrompido pelas primeiras correspondências enviadas pelo intelectual caririense J. de Figueiredo para os secretários gerais dessas duas instituições, em que este propagava ser aquela região muito rica culturalmente falando. No segundo momento, encontramos esse intelectual tentando "gravar" um lugar privilegiado para o extremo sul cearense por meio do incentivo à participação de uma determinada Banda Cabaçal cratense no circuito de eventos, principalmente os organizados pela Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro – CDFB e pelo Instituto Cultural do Cariri - ICC. No terceiro e último momento, analisaremos a consolidação de tal vínculo a partir da inserção dessa região nos boletins bibliográficos e noticiosos da comissão nacional de folclore, bem como por meio da publicação da principal obra de Figueiredo Filho nessa temática: O Folclore no Cariri, de 1962. Neste sentido e tendo como base todo o conjunto de questões analisadas no decorrer de nossa narrativa, é possível concluir que esse diálogo só se fez possível alicerçado nesses diferentes espaços de compartilhamento e na preocupação comum com os chamados “Folguedos Populares”, elementos básicos no discurso de Identidade Nacional produzido pelo movimento folclórico brasileiro.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26627
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - História

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