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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26318
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Título: | Tratamento biológico de efluente têxtil com alto teor de sulfato e de salinidade |
Autor(es): | ARAÚJO, Sofia Pimentel |
Palavras-chave: | Engenharia Civil; Efluente têxtil; Sulfato; Salinidade; Adição de carbono |
Data do documento: | 21-Jul-2017 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Abstract: | As águas residuárias da indústria têxtil são caracterizadas pela diversidade de compostos químicos, que resultam em alto teor de cor, sulfato e salinidade. Sem adequado tratamento, podem causar sérios danos aos corpos d’águas que as recebem. O tratamento biológico deste tipo de efluente ocorre em dois estágios. No primeiro, em ambiente anaeróbio, há a quebra das ligações químicas responsáveis pela coloração do corante e formação de aminas aromáticas, que deverão ser removidas no segundo estágio, aeróbio. Caso a relação DQO:SO₄²⁻ seja menor que a relação teórica de 0,67 para remoção completa da matéria orgânica por vias sulfetogênicas, a adição de uma fonte externa de carbono se faz necessária. Neste estudo, o tratamento de efluente têxtil real com alto teor de sulfato (1000 mg SO₄²⁻.L⁻¹) e alta salinidade (7‰) foi realizado em duas fases. Na primeira fase, três reatores em batelada foram utilizados (reator controle, reator com etanol e reator com melaço) para verificar a influência da suplementação das fontes externas de carbono, sob condições anaeróbias. Na segunda fase, o tratamento completo do efluente foi aplicado: fase anaeróbia com adição de melaço e fase aerada. Verificou-se que a suplementação de carbono melhorou a eficiência de remoção de sulfato (de 23% para 70%) e forneceu robustez aos reatores quando submetidos a elevada salinidade (12‰). A suplementação não influenciou diretamente na remoção de DQO (máximas entre 68% e 79%) e de cor (máximas entre 85% e 87%). No entanto, em alguns momentos, a adição de matéria orgânica gerou uma DQO residual mais alta do que a DQO originária da água residuária. Entre o etanol e o melaço, o teste estatístico indicou que não houve diferença entre os dois doadores de elétrons. Desta forma, para a segunda fase, o melaço foi escolhido como doador devido ao menor custo do insumo. Sob regime contínuo, a remoção de DQO e de sulfato foi ainda maior (94% e 82%). A remoção de cor se manteve próxima a 80% no reator anaeróbio e houve formação de aminas aromáticas. Em condições aeróbias, a remoção de sulfato e de cor foi reduzida em muitos dias de análise. A oxidação do sulfeto a sulfato e a autoxidação das aminas aromáticas precisam ser melhor controladas para que não haja perdas na eficiência global do sistema. A grande variabilidade das características da água residuária tratada nesse estudo foi uma barreira para o tratamento biológico. Além da salinidade na fase 1, a presença de surfactantes na água residuária utilizada na fase 2 comprometeu o sistema, ressaltando a necessidade por estudos que abordem as dificuldades de tratamento de efluentes reais. |
Descrição: | PESSÔA, Sávia Gavazza dos Santos, também é conhecida em citações bibliográficas por: GAVAZZA, Sávia |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26318 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Engenharia Civil |
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