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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25969

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Título: O inferno verde: narrativas sobre risco, saúde e mortes nos canaviais
Autor(es): NUNES, Danielle Milenne Príncipe
Palavras-chave: Psicologia; Agroindústria; Trabalhadores migrantes; Trabalhadores rurais – Doenças; Trabalhadores rurais – Avaliação de riscos de saúde; Cana-de-açúcar – Agricultura
Data do documento: 25-Fev-2015
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: A expansão e a crescente modernização do agronegócio canavieiro brasileiro continuam atraindo a migração de nordestinos para o trabalho na colheita manual da cana-de-açúcar. A atual organização do trabalho tem como marca a precarização das condições de trabalho e a remuneração por produtividade. Diante desse contexto o presente trabalho teve como objetivo investigar experiências sobre trabalho, riscos, adoecimentos e morte nas narrativas de trabalhadores migrantes nordestinos, da colheita manual da cana-de-açúcar, do município de Santa Cruz da Baixa Verde – PE. Metodologicamente, fizemos uso da abordagem qualitativa tendo abordagem teórico-metodológica a narrativa. Os dados foram produzidos por meio de entrevistas narrativas individuais com trabalhadores migrantes do município de Santa Cruz da Baixa Verde - PE. A partir das narrativas dos trabalhadores pudemos entender que a decisão migrar para em busca de outra fonte renda acontece por diversos motivos, entre eles a precarização da agricultura familiar, a falta de oportunidade de conseguir uma colocação no mercado de trabalho local. Entendemos através das narrações que o ritmo acelerado do trabalho pode trazer riscos imediatos para a saúde do trabalhador com os acidentes de trabalho, mas também pode gerar um desgaste irreversível em longo prazo. No entanto identificamos que a noção de risco que aparece nas falas dos cortadores de cana está marcada pelo discurso médico e da segurança do trabalho que transfere para o trabalhador o gerenciamento dos riscos. E por fim, que o processo de trabalho e o pagamento por produção são responsáveis pelas mortes por excesso de trabalho, para que essas mortes sejam evitadas é necessário uma mudança no processo de trabalho nos canaviais e o fim do pagamento por produção.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25969
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Psicologia

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