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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25946

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Título: Substitutibilidade entre alimentos proteicos no Brasil: preferências, mudanças no consumo e seus impactos na saúde
Autor(es): DASSOW, Charline
Palavras-chave: Alimentos proteicos - consumo - Brasil; Proteína animal e vegetal – aspectos econômicos; Doenças cardiovasculares
Data do documento: 29-Ago-2016
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: Esta tese está dividida em três capítulos, os quais possuem o enfoque sobre o consumo de alimentos proteicos no Brasil. O capítulo 1, “Substitutibilidade entre alimentos proteicos: estimando as mudanças no consumo de proteínas de origem animal e vegetal no Brasil nos períodos de 2002/2003 e 2008/2009”, busca analisar o comportamento do consumo de alimentos considerados fontes proteicas nas famílias brasileiras em 2002/2003 e 2008/2009. Especificamente, estimar as elasticidades-preço e despesa da demanda dos alimentos considerados fontes de proteínas e analisar as mudanças no consumo desses alimentos nas famílias brasileiras. Para isto foi utilizado o modelo Almost Ideal Demand System (AIDS), desenvolvido por Deaton e Muellbauer (1980). Os dados referentes aos gastos, quantidades, e respectivos preços de alimentos considerados fontes proteicas foram obtidos na base de dados do IBGE, os quais foram coletados através da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) para os anos de 2002/2003 e 2008/2009. Os resultados mostram que, considerando-se alterações nos preços, os consumidores podem ver proteínas de fonte vegetal como substitutas para as de fonte animal. Nesse sentido, instrumentos político-econômicos poderiam ser considerados eficazes para o ajustamento da demanda de fontes proteicas de origem animal e vegetal. O capítulo 2, “Preferências e disparidades regionais no consumo de proteínas das famílias brasileiras em 2002/2003 e 2008/2009” tem como objetivo analisar o comportamento das famílias brasileiras quanto ao consumo de alimentos considerados fontes proteicas em diferentes regiões e níveis de renda. Neste artigo, foi utilizado o mesmo método e base de dados do primeiro capítulo, mas adaptando-se as amostras para diferentes regiões e classes de renda. Verificou-se que uma política de preços seria mais eficiente para as famílias de rendas mais altas da região nordeste e para alguns grupos alimentares da região centro-oeste, mas pouco ou não eficiente para o sul, sudeste e norte, as quais veem os alimentos de origem vegetal mais como complementares dos de origem animal. Assim, devido a heterogeneidade existente no Brasil, outros instrumentos políticos poderiam ser mais eficientes e interessantes para desestimular o consumo de alimentos de origem animal. Por sua vez, o capítulo 3, "Merenda vegetariana traz benefícios para a saúde das crianças?", tem como objetivo analisar o impacto da redução do consumo de carnes e de alimentos não saudáveis sobre o número de internações de crianças brasileiras entre 0 e 14 anos por doenças cardiovasculares. Para isto, avaliou-se através da estratégia empírica Diferenças em Diferenças, o choque exógeno no consumo destes alimentos proporcionado pela implementação do Programa Merenda Escolar Vegetariana no município de São Paulo. Os dados de internações foram obtidos no Sistema de Informação Hospitalar (SIH-DATASUS) do Ministério da Saúde. Encontraram-se evidências de que o consumo de alimentos mais saudáveis, proporcionado pela implementação deste Programa, pode estar trazendo resultados positivos para a saúde das crianças do município de São Paulo, reduzindo o número de suas internações por doenças cardiovasculares. Assim, tal política pública poderia ser utilizada como modelo para a rede de ensino de outros municípios e/ou estados que visem uma alimentação mais saudável e melhorias da saúde de suas crianças.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25946
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Economia

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