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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25417
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Título: | Alimentação complementar e estado nutricional de crianças desmamadas de seis a vinte quatro meses do município da Vitória de Santo Antão, Pernambuco |
Autor(es): | SOBRAL, Alexsandra Laís de Luna |
Palavras-chave: | Nutrição do Lactente; Consumo alimentar – lactente; Estado Nutricional – lactente |
Data do documento: | 6-Ago-2018 |
Citação: | SOBRAL, A. L. L. |
Abstract: | Uma alimentação saudável é iniciada com o aleitamento materno, e a partir dos seis meses uma alimentação adequada deve complementá-lo até os dois anos de vida ou mais. A alimentação complementar deve se basear em alimentos in natura e produzidos regionalmente, como tubérculos, frutas, legumes, verduras, carnes e grãos variados, pois são alimentos saudáveis, saborosos, nutritivos e culturalmente valiosos. Na infância a principal causa dos distúrbios nutricionais é a introdução inadequada dos alimentos complementares, associada ao desmame precoce e manutenção de dietas basicamente lácteas. O objetivo deste estudo foi analisar quali e quantitativamente os alimentos consumidos por crianças desmamadas de 6 a 24 meses no município da Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Este estudo caracteriza-se como descritivo, de delineamento transversal e caráter ambulatorial, realizado nas unidades da Estratégia Saúde da Família (ESF) no município da Vitória de Santo Antão, Pernambuco. A população de interesse foi crianças de 6 a 24 meses, que não estavam mais recebendo leite materno, e os dados foram coletados através da aplicação de um questionário e um recordatório de 24h com a mãe ou responsável da criança e realizada a avaliação antropométrica. Foram entrevistadas 99 crianças e destas, 60 eram desmamadas. Foram encontradas prevalências de 30% de risco de sobrepeso, 7,5% de sobrepeso e 10% de obesidade. Nenhuma das crianças apresentou baixo peso e 5% estavam com baixa estatura. A análise qualitativa da alimentação complementar demonstrou baixo consumo de alimentos saudáveis por crianças de 6 a 11 meses e 12 a 24 meses, respectivamente, como carnes e ovos (24% e 68%), hortaliças (18% e 32%) e frutas (59% e 60%), e em contrapartida apresentou alto consumo de alimentos calóricos e industrializados, como doces (24% e 48%) em ambas as faixas etárias, e refrigerantes (12%) e salgadinhos (8%) por crianças de 12 a 24 meses. Comparando-se os hábitos alimentares com o estado nutricional, observou-se que 60% das crianças com sobrepeso ou obesidade consumiam alimentos ultraprocessados e mingaus compostos por leite, açúcar e farinha. Na análise quantitativa foi encontrado consumo elevado de calorias por 83,3% das crianças estudadas, assim como o cálcio e o sódio, com 96,6% e 56,6%, respectivamente. Atenção especial deve ser dada às proteínas, que apresentaram excessivo consumo por 100% das crianças, assim como o ferro (60%) e a vitamina A (50%) causados, principalmente, pelo desequilíbrio na ingestão de leite integral em pó fortificado, porém a vitamina A também apresentou inadequação por quase metade das crianças. A alimentação complementar com essas características exerce uma influência no estado nutricional das crianças, ocorrendo excesso de peso e má nutrição, devido ao consumo de alimentos altamente calóricos e com baixo teor de nutrientes. O serviço de saúde do município, através das suas políticas públicas locais é o principal veículo de informação para as famílias e atuação no acompanhamento dessas crianças, para evitar e reverter esses agravos nutricionais. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25417 |
Aparece nas coleções: | (CAV) TCC - Nutrição |
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