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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25243

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Título: Desenvolvimento, purificação e caracterização de IgC anti-lectina coagulante de sementes de Moringa oleifera (cMoL)
Autor(es): OLIVEIRA, Benny Ferreira de
Palavras-chave: Fitoquímica; Moringa oleifera; Lectinas
Data do documento: 17-Fev-2017
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: Lectinas são proteínas capazes de formar ligação com carboidratos de forma reversível. Os anticorpos ou imunoglobulinas (Ig) também de origem proteica, são gerados pelo sistema imune, e possuem elevado padrão de especificidade aos antígenos. Quando purificados e imobilizados servem como reagentes em diagnósticos de contaminantes químicos e biológicos, além disso quando desenvolvidos contra lectinas são capazes de reconhecer proteínas homólogas. Este trabalho teve como objetivo empregar um protocolo simplificado para a purificação da lectina coagulante de sementes de Moringa oleifera (cMoL), avaliar seu potencial antimicrobiano bem como desenvolver anticorpo contra a lectina. A caracterização parcial foi efetuada através de eletroforeses para proteínas nativas, bem como eletroforese contendo sulfato sódico de dodecila (SDS-PAGE) na presença de agente redutor. A purificação de cMoL com gel de guar produzido pelo protocolo desenvolvido neste trabalho foi eficiente; a atividade hemaglutinante específica (AHE) da lectina foi de 2.500. De acordo com a eletroforese a proteína purificada é básica e possui o mesmo padrão de massa molecular da cMoL anteriormente obtida por gel de guar utilizando protocolo previamente descrito. Também foram realizados os seguintes testes de atividade biológica: ensaio hemolítico com o extrato, fração e a lectina purificada da M. oleifera, preparações que não apresentaram hemólise das hemácias em todas as concentrações testadas; um ensaio de atividade antibacteriana, com a lectina purificada no qual em concentração de 10 mg/mL, houve inibição do crescimento das espécies Enterococcus faecalis, Escherichia coli, Serratia sp. e Bacillus subtilis, não houve resultado com a espécie Proteus mirabilis; e efeito bactericida não foi observado para nenhuma linhagem. cMoL inibiu as espécies leveduriformes Candida albicans, C. krusei, C. tropicales e C. glabrata; efeito fungicida foi detectado nas espécies C. albicans e C. tropicales. Um anticorpo policlonal contra a lectina foi desenvolvido e poderá após purificação ser caracterizado e aplicado a imunoensaios. Conclusivamente, a metodologia utilizada poderá servir como base para futuras aplicações de cMoL purificada à homogeneidade. A lectina não promove efeito hemolítico em eritrócitos humanos do sangue tipo O. Os ensaios antimicrobianos revelaram maior toxicidade para os fungos comparados às bactérias. Os resultados da imunodifusão foram positivos na segunda inoculação ocorrendo precipitação entre IgG, extrato e lectina demonstrando que cMoL é imunogênica.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25243
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Ciências Biológicas

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