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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25023

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Título: A empatia na brincadeira de crianças de 2 e 3 anos
Autor(es): LIRA, Paula Gabrielly Rasia
Palavras-chave: Psicologia; Psicologia do desenvolvimento; Crianças – Desenvolvimento; Empatia; Interação social na infância; Brincadeiras
Data do documento: 8-Fev-2017
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: O fenômeno empático, considerado um fenômeno comunicativo que revela disposições emocionais e afetivas de um organismo para o outro, é estudado, na presente investigação, em crianças de 2 e 3 anos que integram um grupo de brinquedo; a brincadeira constitui, portanto, o lócus e o objeto do estudo. Supõe-se que a empatia está diretamente relacionada à capacidade de parceiros, nessa etapa de vida, engajarem-se em atividades coordenadas cooperativas. Admite-se também que este tipo específico de atividade está relacionado à compreensão da intencionalidade de parceiros, bem como, à competência de compartilhar intencionalidade. Nesse sentido, o estudo objetiva identificar comportamentos interacionais de crianças no terceiro e quarto anos de vida, que possam ser tomados como indícios do processo de empatia e que repercutam no desenrolar e desfecho de seus empreendimentos lúdicos. A coleta de dados foi realizada por meio de observações videogravadas de crianças em situação de interação livre em uma creche da cidade do Recife, instituição educacional da rede pública municipal que atende a crianças de 0 a 3 anos de baixa renda. Participaram do presente estudo 20 crianças com idades variando entre 25 a 37 meses no início da coleta. Os dados foram analisados qualitativamente – análise microgenética de videogravações. Os resultados evidenciam que a empatia interfere nas trocas interativas das crianças, facilitando ou dificultando a construção de brincadeiras coordenadas cooperativas. O fenômeno empático foi inferido por meio de exibições de comportamentos que denotam satisfação, acolhimento do parceiro, motivação para o engajamento em atividades com o par, ameaça ao parceiro, disputa, reconciliação, conforto, etc. A imitação foi a estratégia de aproximação mais utilizada na busca por inserção na brincadeira, enquanto que exibições de satisfação e excitamento configuraram-se como atratores, por serem abreviações que condensam significações em um tópico comum e enredam o empreendimento lúdico coletivo.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25023
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Psicologia

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