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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25021
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Título: | Avaliação imunoquimiluminescente e imunoistoquímica da calprotectina em doenças inflamatórias intestinais |
Autor(es): | SILVA, Ana Paula Fernandes da |
Palavras-chave: | Doença de Chrohn; Proctocolite; Medições luminescentes; Imunoistoquímica |
Data do documento: | 23-Jan-2017 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Abstract: | A mucosa intestinal inflamada contém um grande número de neutrófilos e proteínas derivadas dessas células, como a alfa-1-antitripsina, elastase, calprotectina e lactoferrina. A calprotectina representa 60% da proteína do citosol de neutrófilos e desempenha funções imunorreguladoras e antimicrobianas. Por se tratar de uma proteína amplamente expressa em neutrófilos, esta se relaciona muito bem com a análise histopatológica, pois reflete as condições de migração leucocitária, possibilitando consequentemente a avaliação do grau e o tipo de inflamação estabelecida. Altos níveis de calprotectina em pacientes com doença inflamatória intestinal são resultantes do aumento da infiltração de neutrófilos na mucosa intestinal e a transmigração para o lúmen intestinal. No presente trabalho o anticorpo anti-calprotectina foi submetido a conjugação com éster de acridina para detecção imunoquimiluminescente, imunoistoquímica indireta e histomorfometria para avaliação da imunorreatividade da atividade inflamatória em tecidos anorretais de pacientes com doença de Crohn (n = 9) ou retocolite ulcerativa (n = 30). As características histopatológicas das amostras foram descritas através da aplicação das técnicas histoquímicas de hematoxilina e eosina, tricrômico de Masson, ácido periódico de Shiff e azul de alcian. O perfil epidemiológico dos pacientes foi estabelecido através de aplicação de questionário sociodemográfico. No estudo imunoquimiluminescente os valores de calprotectina foram de 112846 a 590203 ULR para DC e de 101235 a 658948 ULR para RCU. A calprotectina esteve significativamente aumentada nos tecidos lesionados quando comparados aos controles (p<0,05) tanto no ensaio quimiluminescente quanto no imunoistoquímico. Os resultados quantitativos deste estudo sustentam a hipótese de que o aumento da calprotectina seja resultado da migração de neutrófilos da mucosa inflamada para o lúmen intestinal. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25021 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Patologia |
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