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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24409

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Título: Criação de valor simbólico no artesanato Quilombola de Moju, no Pará: um estudo no campo do empreendedorismo cultural sob a ótica da Teoria da Recepção de Stuart Hall
Autor(es): REIS, Walery Costa dos
Palavras-chave: Artesanato; Cultura - Estudo e ensino; Empreendedorismo social
Data do documento: 29-Ago-2016
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: O estudo consiste em compreender como ocorre a criação do valor simbólico no artesanato quilombola a partir de ações empreendedoras culturais analisadas sob a lente da teoria da recepção, conforme sugere a proposição do modelo comunicacional de codificação e decodificação de Stuart Hall. Assim, exploramos o campo discursivo da produção de artesanato quilombola confeccionado no município de Moju localizado no estado do Pará, região Norte do Brasil, a partir de discursos articulados em um contexto cultural permeado pelo fluxo espaço-temporal de produção, circulação, consumo e reprodução de valores simbólicos desse tipo de artesanato. Para tanto, utilizamos como estratégia de pesquisa o estudo de caso qualitativo, cujo procedimento analítico consistiu na análise de discurso de matriz francesa. A criação de valor simbólico nesse artesanato quilombola é demarcada pelo contexto sócio-histórico do artesão e, por isso, a produção desse artesanato serve como ferramenta de divulgação e preservação da cultura quilombola. Os resultados indicam que a criação de valor simbólico de artefatos artesanais ocorre sob uma lógica política multicultural reveladora de distintos poderes e vinculada a uma zona de influência capitaneada pelo receituário neoliberal de acumulação de capital. Isso demonstra que o processo comunicacional de uma produção cultural consiste em considerar a dimensão política da produção do valor simbólico de um bem que representa a história daquele grupo social. Por fim, a perspectiva emancipatória do empreendedorismo cultural sinaliza que os valores simbólicos artesanais constituem elementos preponderantes que não se esgotam no consumo desses bens e são incorporados a práticas cotidianas desenvolvidas por produtores e consumidores de artefatos culturais.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24409
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Administração

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