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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/20802
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Title: | Fatores de risco associados à infecção pelo vírus da hepatite B E C em paciente com esquistossomose mansônica |
Authors: | ALBUQUERQUE, Érica Larissa Marinho Souto de |
Keywords: | Esquistossomose; Hepatites; Fatores de Risco |
Issue Date: | 14-Sep-2016 |
Publisher: | Universidade Federal de Pernambuco |
Abstract: | A associação da esquistossomose com a hepatite B ou C (infecção mista) , em geral, está associada com a maior gravidade da doença hepática e sua descompensação. Fatores de riscos são associados à contaminação viral desses pacientes, entre os quais estão a transfusão de sangue ou derivados e procedimentos por via parenteral. Objetivo: Analisar fatores de riscos associados à contaminação dos vírus da hepatite B (VHB) e C (VHC) nos pacientes com esquistossomose mansônica acompanhados em ambulatório hospitalar. Materiais e Métodos: Estudo analítico, observacional, transversal, do tipo caso-controle, sendo caso aqueles com infecção mista e controles aqueles com esquistossomose, desenvolvido com pacientes acompanhados no ambulatório de Hepatologia e de Esquistossomose do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. Resultados: Dos 133 pacientes com esquistossomose mansônica analisados, 43,60% eram do grupo caso e 56,40% do grupo controle. No grupo caso 32,8% estavam contaminados pelo VHB, 3,45% pelos VHB e VHC e 63,75% pelo VHC. A média de idade nos casos foi 56,4 anos e no controle 55 (p=0,535). A comparação das formas clínicas da esquistossomose entre os grupos não evidenciou diferença entre eles (p=0,341). Nas análises das variáveis entre os grupos caso e controle não se observou diferença, embora a naturalidade dos casos tenha sido mais frequente da região mestropolitana e dos controles da zona da mata. O antecedente de transfusão antes de 1993 foi maior entre os casos. Quando separados pelos vírus, no grupo da hepatite B observou-se o sexo masculino mais exposto a contaminação (p=0,02), no grupo da hepatite C a naturalidade e procedência foram significantes (p=0,007 e p=0,02, respectivamente), além do ano em que a transfusão sanguínea foi realizada (p=0,007). Conclusão: O estudo sugere que a contaminação de pacientes esquistossomóticos pelos VHB e VHC, assistidos em hospitais, é mais frequente naqueles naturais da região metropolitana e nos que receberam transfusão de sangue antes de 1993. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/20802 |
Appears in Collections: | Dissertações de Mestrado - Ciências da Saúde |
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Dissertação Mestrado ERICA LARISSA M. S. ALBUQUERQUE.pdf | 788,06 kB | Adobe PDF | ![]() View/Open |
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