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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18517

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Título: Delimitação de espécie e filogeografia do complexo Cryptanthus zonatus (Vis.) Vis. (BROMELIACEAE)
Autor(es): FERREIRA, Débora Maria Cavalcanti
Palavras-chave: Amplificação heteróloga; Cryptanthus burle-marxii; diversidade genética; estrutura genética; Floresta Atlântica; genética de populações; microssatélites; SSR; Atlantic Forest; cross-amplification; Cryptanthus burle-marxii; genetic diversity; genetic structure; population genetics; microsatellite; SSR
Data do documento: 29-Fev-2016
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Abstract: Cryptanthus Otto & A.Dietr. (Bromeliaceae, Bromelioideae) é um gênero endêmico do Brasil. Cryptanthus burle-marxii Leme e C. zonatus (Vis.) Vis. são restritas ao norte da Floresta Atlântica nordestina e não apresentam delimitação taxonômica bem definida, pois muitos de seus caracteres morfológicos se sobrepõem. Ambas as espécies compõem o complexo C. zonatus (Vis.) Vis.. O objetivo do presente estudo foi realizar a delimitação de espécies e descrever os padrões filogeográficos do complexo C. zonatus, utilizando dados morfológicos, moleculares e de modelagem de nicho ecológico. Para o estudo foram feitos testes de amplificação heteróloga em C. burle-marxii e C. zonatus, utilizando 38 locos de microssatélites nucleares de cinco espécies de Bromeliaceae. Dos 38 locos testados, 24 apresentaram amplificação positiva e 13 foram polimórficos. Dez locos polimórficos foram selecionados para serem amplificados e genotipados em 147 indivíduos de oito populações do complexo C. zonatus. O resultado da análise morfológica e de estrutura genética mostrou que C. burle-marxii e C. zonatus são dois nomes dados à mesma espécie. A análise filogeográfica mostrou que a distribuição geográfica e estrutura genética do complexo C. zonatus pode ter sofrido modificações no quaternário. No último máximo glacial a distribuição geográfica potencial do complexo era contínua e maior em algumas áreas que atualmente é mar, o que deve ter ocorrido provavelmente devido à regressão marinha neste local. No Holoceno médio houve a potencial separação da distribuição possivelmente devido a uma barreira ecológica que perdurou até o presente formando dois grupos geneticamente estruturados, um ao norte e outro ao sul. Para a conservação da espécie foram indicadas populações prioritárias para o estabelecimento de unidades de conservação.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18517
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Biologia Vegetal



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