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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17489
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Título: | Militares no home front: Projetos urbanos e arquitetônicos das areas residencias militares brasileiras no segundo pós-guerra |
Título(s) alternativo(s): | Militares no home front: concepção projetual das vilas militares brasileiras entre 1946 e 1971 |
Autor(es): | BONATES, Mariana Fialho |
Palavras-chave: | Vilas militares. Projetos urbanos e arquitetônicos. Estandardização; Military housing. Urban and architectural blueprints. Standardization |
Data do documento: | 15-Fev-2015 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Abstract: | Em 1949, foi lançado um programa de construção de áreas residenciais militares nos Estados Unidos, o qual foi reformulado em 1955 e funcionou até o início dos anos sessenta. No Brasil, em 1956, Juscelino Kubitschek aprovou a construção de Brasília ao mesmo tempo em que assinou um decreto destinando uma grande soma de recursos para a produção de vilas militares em todo o território nacional por um período de dez anos. Essas ações constituíram parte de uma cultura militar que se fortaleceu no segundo pós-guerra e foi marcada por acordos de cooperação e intercâmbios entre os dois países, com impactos nos sistemas de treinamento e de educação da instituição militar brasileira. Destacou-se, nesse sentido, a cooperação técnica entre o Brasil e os Estados Unidos na organização do Concurso de Anteprojetos de Arquitetura para o Centro Técnico da Aeronáutica (CTA). Este projeto, concebido por Niemeyer, foi divulgado mundialmente com as publicações de Hitchcock (1955), Mindlin (1956) e Papadaki (1960), tendo contribuído na formação de um retrato de casas militares modernas, de acordo com a imagem difundida da arquitetura brasileira naquele momento. Aparte deste caso isolado do projeto do CTA, pouco se sabe sobre o home front dos militares no Brasil, apesar dos incentivos financeiros acima mencionados. Diante dessa lacuna historiográfica, este trabalho investigou os projetos urbanos e arquitetônicos das áreas residenciais do Exército no Brasil durante o segundo pós-guerra, de modo a enriquecer o debate academicamente estabelecido sobre o entrelaçamento de técnicas militares com o universo da arquitetura e do urbanismo. Para tanto, partiu-se da análise de uma série de projetos urbanos e arquitetônicos elaborados entre 1946 e 1971 – período de atuação de um órgão específico de obras da instituição militar, a Diretoria de Obras e Fortificações do Exército (DOFE). Analisando os dados sob uma perspectiva internacional, desenvolveu-se uma trama discursiva acerca da arquitetura e do urbanismo das áreas residenciais militares no Brasil e Estados Unidos. Salienta-se que não se tratou de um estudo comparativo, mas de um entendimento da experiência norteamericana e brasileira, a fim de se compreender os elementos que poderiam formar uma cultura generalizada de produção residencial militar durante a Guerra Fria, abrindo espaço para um novo campo de investigação. O fato é que a concepção das vilas militares no Brasil pode ser sumarizada como a burocratização da concepção projetual, em que o processo era mais importante do que o produto propriamente dito e incluía um método de concepção estandardizável que materializava as demandas e características da instituição. O método foi marcado, sobretudo, pela estandardização com variação dos projetos-tipo de arquitetura, fenômeno que foi chamado de modified modern nos trópicos em referência à prática do modified modern nos Estados Unidos. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17489 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Desenvolvimento Urbano |
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