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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16825
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Título : | Formação e dissolução da frente popular em Pernambuco: ação e protagonismo do Partido Comunista Brasileiro (1955 – 1962) |
Autor : | DANTAS, Rodrigo César de Araújo |
Palabras clave : | Brasil - História; Frentes populares - Pernambuco; Partido Comunista Brasileiro; Nacionalismo; Elites ( Ciências Sociais); Proletariado |
Fecha de publicación : | 25-ago-2015 |
Editorial : | Universidade Federal de Pernambuco |
Resumen : | O surgimento da frente popular em Pernambuco, no decorrer da década de 50, abarcando diferentes classes e grupos políticos, esteve diretamente relacionado à expansão do movimento nacionalista no Brasil. O processo industrializante, que chegou ao apogeu no governo de Juscelino Kubistchek, criou as bases materiais para a disseminação das concepções desenvolvimentistas e nacionalistas, sem as quais seria improvável a associação entre uma fração da burguesia, potencialmente interessada em combater as desigualdades regionais e a dependência externa que prejudicava o livre desenvolvimento capitalista no país, e as classes trabalhadoras, organizadas nos sindicatos, ligas camponesas e associações de bairro, além dos partidos que compunham a coligação de esquerda intitulada de Frente do Recife. O enfoque especial é destinado à atuação do Partido Comunista, entendido como a organização que, além de se constituir como a principal força política entre as classes populares, era também a que mais eloquentemente defendia a aliança com a burguesia industrial, além de elaborar toda uma teoria e uma análise da realidade brasileira que fundamentava sua estratégica e tática de ação naquele período, contribuindo para impulsionar o nacionalismo como meio para conquistar as transformações democráticas inseridas na sua concepção da primeira etapa da revolução brasileira, de caráter gradual e pacífico. Em Pernambuco, a união entre burgueses e proletários não foi efetivada unicamente a partir de acordos das lideranças políticas, mas, sobretudo, devido ao papel ativo e consciente das classes sociais envolvidas. Batizada de Oposições Unidas, a frente popular venceu as eleições de 1958, elegendo Cid Sampaio para a chefia do executivo pernambucano, encerrando décadas de um governo controlado pelas oligárquicas rurais altamente repressoras e autoritárias, incapazes de imprimir uma modernização econômica ao estado. Em seguida, novos dilemas se apresentaram, envolvendo a polarização política nacional pela qual atravessa o país no início dos anos 60, o agravamento da guerra fria devido ao triunfo da Revolução Cubana, além do fortalecimento crescente das esquerdas e dos movimentos populares organizados, preocupando os setores mais vacilantes das classes dominantes. O rompimento da frente popular que se seguiu, se por um lado possibilitou uma alternativa mais autônoma e independente do proletariado, por outro, viria a dificultar ainda mais a edificação desta aliança em um nível mais amplo, estendendo-a para outros estados, impedindo quaisquer transformações sociais pela via pacífica e dentro da ordem institucional, como previsto e defendido pelo Partido Comunista. |
URI : | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16825 |
Aparece en las colecciones: | Dissertações de Mestrado - História |
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