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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15425

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Título: Tratamento crônico com taurina e alanina e desenvolvimento cerebral em ratos: efeitos sobre a depressão alastrante cortical
Autor(es): FRANCISCO, Elian da Silva
Palavras-chave: Aminoácidos; Sistema nervoso; Depressão alastrante da atividade elétrica cortical.; Desnutrição
Data do documento: 27-Fev-2015
Editor: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Abstract: Os aminoácidos taurina e alanina desempenham importantes papeis em vários processos fisiológicos no organismo. No sistema nervoso, influenciam a atividade elétrica do cérebro. Neste estudo, nós investigamos o efeito do tratamento crônico com taurina ou alanina ou ambos sobre o fenômeno cerebral dependente da excitabilidade conhecido como a depressão alastrante cortical (DAC). Para isso, utilizamos ratos jovens amamentados em condições normais e desfavoráveis (respectivamente ninhadas com 9 e 15 filhotes; grupos L9 e L15). Dos 7 aos 27 dias de vida pós-natal, os animais receberam, por gavagem, 300 mg/kg/d de taurina, ou alanina, ou ambos. Aos 33-35 dias, sob anestesia com uretana+cloralose, registramos a DAC e analisamos seus parâmetros (velocidade de propagação, amplitude e duração). Em comparação com os controles naïve- e tratados com água, os grupos tratados cronicamente com a taurina e/ou alanina exibiram reduzida velocidade da DAC (p <0,001). Nenhum efeito aditivo foi observado nos grupos simultaneamente tratados com taurina e alanina. Este efeito de ambos os aminoácidos também foi encontrado em quatro grupos adicionais L9 (naïve, água, taurina, e alanina) tratados na idade adulta (90-110 dias). A condição L15 resultou em menores durações e velocidades mais elevadas da DAC em comparação com a condição L9 e pareceu potenciar os efeitos dos aminoácidos na DAC. Estes dados são a primeira confirmação de que o tratamento crônico com taurina e/ou alanina desacelera a propagação da DAC, independentemente das condições de lactação (lactação normal versus desfavorável) ou da idade de administração dos aminoácidos (jovem versus adulto). Os resultados sugerem um papel inibitório para ambos os aminoácidos na atividade elétrica neuronal, o que merece investigação futura aprofundada dos mecanismos celulares, bioquímicos e eletrofisiológicos envolvidos, bem como da possível relação desses aminoácidos com desordens neurológicas relacionadas com a excitabilidade cerebral, como as epilepsias.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15425
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Nutrição

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