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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/14985

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Título: Determinantes da escolha entre estudo e trabalho no ensino médio no Brasil
Autor(es): SILVA, Carolina Mandl da
Palavras-chave: Educação; Ensino médio; Estudantes do ensino médio- condições sócias; Trabalhadores - estudantes
Data do documento: 23-Ago-2010
Editor: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Abstract: Depois de alcançar a universalização do ensino fundamental, o próximo desafio que se impõe ao Brasil em termos de educação é elevar o número de jovens que cursa o ensino médio. Dos 10,2 milhões de adolescentes de 15 a 17 anos que existiam no país em 2008, apenas metade estava frequentando o ensino médio. Dada a importância que o capital humano tem na redução da pobreza e na promoção da melhor distribuição de renda, esta dissertação se propôs a analisar como os adolescentes de 15 a 17 anos – idade em que deveriam estar no ensino médio – escolhem alocar seu tempo entre trabalho e escola. Para tanto, foram utilizados os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para os anos de 1998 e 2008, já que o objetivo foi capturar eventuais mudanças no comportamento dos jovens ao longo de uma década. Essas informações foram empregadas em um modelo logit multinomial que previa os quatro tipos de escolha que os adolescentes podiam tomar: 1. não estudar e não trabalhar 2. apenas estudar 3. apenas trabalhar 4. estudar e trabalhar ao mesmo tempo. Depois aplicou-se uma variação da técnica de decomposição Oaxaca-Blinder, com o intuito de captar se as mudanças ocorridas na probabilidade de os adolescentes fazerem uma ou outra escolha se deviam mais a alterações nas variáveis explicativas ou nos coeficientes estimados. Um dos mais relevantes resultados encontrados nesta dissertação diz respeito à influência que a educação dos pais tem sobre o nível de escolaridade dos filhos. Esse fator, apontado como um dos principais determinantes da educação dos filhos em trabalhos anteriores, perdeu importância de 1998 a 2008. De outro lado, ganhou mais relevância a estrutura familiar. Em relação à decomposição, mostrou-se que ganharam peso as características não-observáveis dos grupos, que representam os coeficientes. Isso revelou que fatores mais subjetivos podem estar direcionando a decisão dos jovens sobre a forma como alocar seu tempo.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/14985
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado - Economia

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