Skip navigation
Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/14942

Share on

Title: Amonóides e inoceramídeos da formação Riachuelo, Albiano médio-final, Bacia de Sergipe, Brasil
Authors: SOBRAL, Anderson da Conceição Santos
Keywords: Geociências; Macrofósseis; Bioestratigrafia; Taxonomia; Paleoecologia; Cretáceo inicial
Issue Date: 28-Feb-2015
Publisher: Universidade Federal Pernambuco
Abstract: Os amonóides e inoceramídeos são macrofósseis de grande potencial bioestratigráfico e ocorrem associados em três bacias sedimentares brasileiras, sendo mais representativos na Bacia de Sergipe, em especial na Formação Riachuelo, que integra o sistema de bacias marginais do leste sul-americano, tem variado registro fossilífero e importantes afloramentos das sequências marinhas cretáceas. A tese tem como objetivo principal o estudo taxonômico, tafonômico e paleoecológico dos amonóides e inoceramídeos da Formação Riachuelo, Bacia de Sergipe, visando contribuir com o refinamento do zoneamento bioestratigráfico do Albiano médio-final. A metodologia aplicada é dividida nas seguintes etapas: a) levantamento dos acervos das coleções científicas do Laboratório de Paleontologia da UFS e do Departamento de Geologia da UFPE; b) trabalhos de campo; c) e de laboratório, para preparação, identificação, classificação, revisão taxonômica e elaboração de zoneamento bioestratigráfico. Como resultados foram identificados três gêneros e seis espécies da Subordem Ammonitina: 1. Elobiceras lobitoense Spath, 1922; 2. Elobiceras raymondi Haas, 1942; 3. Oxytropidoceras buarquianum Maury, 1936; 4. Oxytropidoceras sergipensis White, 1887; 5. Mortoniceras sergipensis White, 1887, 6. Mortoniceras rostratum Sowerby, 1817. A presença de Neocomiceramus anglicus Woods, 1911 da Família Inoceramidae, na Formação Riachuelo é registrada aqui como primeira ocorrência no Brasil. Os fósseis analisados apresentam idades no intervalo Albiano médio-final. Três biozonas foram reconhecidas: Zona Oxytropidoceras buarquianum (Albiano médio); Zona Elobiceras raymondi (Albiano tardio inicial); Zona Mortoniceras sergipensis (Albiano tardio final). O zoneamento foi balizado pela presença de Neocomiceramus anglicus (Albiano médio- tardio). Os aspectos tafonômicos da associação dos amonóides sugerem que os depósitos foram gerados por fluxos de tempestades. A assembleia é composta por “formas flutuantes” que sofreram transporte, com preferência hidrodinâmica por ambiente nerítico no Albiano médio ao superior inicial e oceânico no Albiano tardio final, sugerindo uma transgressão para o topo da sequência.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/14942
Appears in Collections:Teses de Doutorado - Geociências

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
TESE Anderson C S Sobral 2015.pdf4,11 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


This item is protected by original copyright



This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons