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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10819
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Título: | A influência do treinamento muscular inspiratório sobre a mobilidade diafragmática, pressões respiratórias máximas e função pulmonar em obesos mórbidos |
Autor(es): | TENÓRIO, Luís Henrique Sarmento |
Palavras-chave: | Treinamento muscular inspiratório; Obesidade; Músculos respiratórios; Diafragma |
Data do documento: | 16-Mar-2012 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Abstract: | Determinar, em indivíduos obesos mórbidos, a mobilidade diafragmática e avaliar as repercussões do treinamento muscular inspiratório (TMI) de doze semanas sobre a função pulmonar e pressões respiratórias máximas nesses indivíduos. Desenho do Estudo: Avaliou-se a função pulmonar, mobilidade diafragmática (MD) e pressões respiratórias máximas antes e após o TMI. Avaliou-se o efeito do TMI sobre a força muscular respiratória, excursão diafragmática e função pulmonar em 31 indivíduos obesos mórbidos. Os voluntários foram randomizados em dois grupos: O grupo do treinamento muscular inspiratório (GTMI: n=16) que seguiu o protocolo de TMI com duração de doze semanas, realizado cinco vezes por semana, durante 30 minutos diários (15 minutos pela manhã e 15 minutos pela noite) e carga de 30% da pressão inspiratória máxima (PImax); O grupo controle (GC: n=15) que seguiu o mesmo protocolo de TMI sem carga inspiratória. Resultados: Após o TMI observou-se aumento significativo na PImax (-86.86 cmH2O ± -20.70 versus -106.43 cmH2O ± -32.97; p<0.05) e na ventilação voluntária máxima (VVM) (97.84 L/min ± 37.06 versus 115.17 L/min ± 34.17, p<0.05) no grupo TMI. No entanto, não se observou nenhuma mudança nas variáveis espirométricas, exceto pelo volume inspiratório forçado no primeiro segundo (VIF1) ao fim do protocolo, quando comparados o GTMI e o GC (3,35 L ± 0,96 versus 2,22 L ± 1,07; p<0,05). Não observadas diferenças da mobilidade diafragmática após a realização do protocolo de TMI em ambos os grupos. Conclusões: No presente estudo foi mostrado que é possível realizar a avaliação indireta do diafragma através da ultrassonografia modo-B em obesos mórbidos, sendo uma ferramenta útil para detectar possíveis disfunções relacionadas a esse músculo. O TMI aumentou as pressões respiratórias máximas, a ventilação voluntária máxima e promoveu alterações na VIF1. Esses achados sugerem que a eficiência muscular respiratória, alcançada com essa intervenção, foi insuficiente para mobilizar o diafragma e modificar a mecânica ventilatória, provavelmente pela presença do tecido adiposo que adicionou resistência ao sistema respiratório. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10819 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Fisioterapia |
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