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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10470
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Título: | Preparação, descrição de um novo crânio de pterossauro (Reptilia, Archosauria) e considerações sobre a morfologia craniana dos Anhangueridae |
Autor(es): | BANTIM, Renan Alfredo Machado |
Palavras-chave: | Pterosauria; Formação Romualdo; Morfometria Geométrica; Cladística; Anhangueridae |
Data do documento: | 20-Fev-2013 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | BANTIM, Renan Alfredo Machado. Preparação e descrição de um novo crânio de pterossauro (Reptilia, Archosauria) e considerações sobre a morfologia craniana dos Anhangueridae. Recife, 2013. 111 f. Dissertação (mestrado) - UFPE, Centro de Tecnologia e Geociências, Programa de Pós-graduação em Geociências, 2013. |
Abstract: | Os pterossauros são um grupo extinto de répteis alados que surgiu há pelo menos 228 milhões de anos, sendo encontrados no Brasil em rochas triássicas do Paraná e cretáceas do Nordeste. Dentro deste registro, o clado Anhangueridae, é documentado nas concreções calcárias da Formação Romualdo, Aptiano/Albiano da Bacia do Araripe. A esse grupo atribuímos um novo espécime LPU 017, um crânio completo preservado tridimensionalmente, com alguns ossos deslocados e a presença de dentes. Após sua preparação destacou-se uma grande e alta crista sagital pré-maxilar, característica distintiva deste grupo de pterossauros, além das características exclusivas deste exemplar. Dentre elas estão a presença de 35 pares de alvéolos; uma quilha palatal relativamente robusta; uma elevada expansão em forma de colher na pré-maxila; a presença do 5º, 6º e 7º pares de dentes menores do que o 4º e 8º; forma convexa do palato na porção rostral e o tamanho e localização da crista sagital pré-maxilar. Tais características exclusivas permitiram identificar LPU 017 como um novo gênero e espécie de pterossauro atribuído ao clado Anhangueridae. Esse resultado foi corroborado pela análise filogenética, obtida com uma matriz de 54 táxons e 89 caracteres, que gerou 9 árvores igualmente parcimoniosas. Para verificar os padrões de diferenciação craniana no clado Anhangueridae, utilizamos a morfometria geométrica, que compara a forma dos organismos, levando em consideração o caráter geométrico das formas biológicas e analisa estatisticamente sua variação. Verificamos então que crânios e cristas nesse clado crescem de forma isométrica, o oposto da realidade dos membros posteriores, onde o crescimento ósseo é alométrico. Nesse clado em especial a ontogenia não interferiu nos resultados, pois crista e crânio seguiram o mesmo padrão de crescimento, inclusive em indivíduos de estágios ontogenéticos diferentes, como ocorreu no agrupamento de Anhanguera araripensis e Anhanguera blittersdorffi |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10470 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Geociências |
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