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Título: Eficácia das intervenções com sulfato ferroso e com ferro bisglicina quelato no tratamento da anemia nutricional ferropriva em escolares do município de Teresina
Autor(es): Melo dos Santos, Marize
Palavras-chave: Deficiência de ferro; Saúde pública; Ensaio clínico comunitário
Data do documento: 2003
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: Melo dos Santos, Marize; da Silva Diniz, Alcides. Eficácia das intervenções com sulfato ferroso e com ferro bisglicina quelato no tratamento da anemia nutricional ferropriva em escolares do município de Teresina. 2003. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2003.
Abstract: A deficiência de ferro é a principal causa das anemias nutricionais e tem sido considerada como um problema de saúde pública de grande relevância, em termos de magnitude, distribuição espacial e danos à saúde. Objetivando avaliar a eficácia da suplementação com sulfato ferroso e com ferro bisglicina quelato no tratamento de escolares anêmicos, foi desenvolvido um ensaio clínico comunitário, randomizado e controlado, envolvendo crianças de 7 a 11 anos de idade, frequentando escolas públicas na cidade de Teresina. De um total de 747 crianças, foi selecionada uma amostra de 141 escolares com níveis inadequados de hemoglobina (< 12,0g/dl) e alocados em dois grupos de tratamento: 73 escolares receberam sulfato ferroso (40mg/semanal) e 68 receberam biscoitos enriquecidos com ferro bisglicina quelato (1,26mg de ferro/três vezes na semana), durante um período de oito semanas. Foi constituído um grupo controle, com crianças consideradas não anêmicas (Hb&#8805; 12,0gd/dl), para avaliar o grau de variabilidade biológica dos parâmetros em função do tempo. O impacto da intervenção foi mensurado pelo incremento nas reservas corporais de ferro, transferrinemia e hemoglobinogênese e interpretado à luz da metodologia estatística e da plausibilidade biológica, considerando-se o controle homeostático dos parâmetros. A prevalência global da anemia nutricional ferropriva foi de 14,3% (Hb< 11,5g/dl) e de 28,5% (Hb< 12,0g/dl). A suplementação ferrosa mostrou um incremento significativo nos níveis de hemoglobina, de 1,1g/dl para os escolares que receberam sulfato ferroso e de 0,9g/dl para aqueles que receberam ferro bisglicina quelato. Porém, a eficácia da intervenção foi similar entre osescolares que receberam sulfato ferroso e ferro bisglicina quelato, mantendo esta tendência quando do ajuste das co-variáveis sexo, idade e níveis basais de hemoglobina. Esse resultado poderia ser atribuído ao esquema posológico utilizado para o ferro bisglicina quelato (<16% da recomendação diária) e/ou o tempo de duração da intervenção (8 semanas) que não seriam suficientes para refletir o potencial efeito do suplemento. A suplementação ferrosa não mostrou impacto nas reservas corporais de ferro e na transferrinemia. No entanto, escolares que apresentavam reservas corporais de ferro inadequadas (Ferritina sérica< 15 ng/ml) e transferrinemia deficiente (saturação da transferrina< 16%) tiveram um aumento significativo nos níveis médios de ferritina sérica, bem como, no percentual de saturação da transferrina. Esses achados vêm confirmar a eficácia da suplementação ferrosa no combate à deficiência de ferro e à anemia nutricional ferropriva, ratificar o uso racional do esquema de tratamento semanal, e a recomendação da distribuição massiva de sais de ferro e de veículos enriquecidos com ferro, no tratamento e nas estratégias de curto e médio prazos, para prevenção e controle do estado carencial
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9045
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