Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8241
Compartilhe esta página
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | Cristina Medeiros de Araújo, Tereza | pt_BR |
dc.contributor.author | das Neves Gregório, Maria | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2014-06-12T22:58:29Z | - |
dc.date.available | 2014-06-12T22:58:29Z | - |
dc.date.issued | 2009-01-31 | pt_BR |
dc.identifier.citation | das Neves Gregório, Maria; Cristina Medeiros de Araújo, Tereza. Evolução da linha de costa e caracterização da plataforma continental interna adjacente à Cidade do Recife PE. 2009. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Oceanografia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8241 | - |
dc.description.abstract | As praias da Boa Viagem e do Pina, localizadas na cidade do Recife-PE, são praias urbanas de grande importância econômica local e regional. Apresentam uma extensão de 8 km, e desde a última década apresentam problemas de erosão marinha. Este trabalho tem como objetivo reconstruir a evolução holocênica da zona costeira e da plataforma continental interna, bem como avaliar a implicação desta evolução na erosão da linha de costa. Esta reconstrução foi realizada através da análise da variabilidade do perfil do ambiente praial, da determinação da morfologia (topografia e batimetria) da plataforma continental interna, da evolução espaço temporal da linha de costa, dos parâmetros sedimentológicos, bem como da análise e datação dos beachrocks. Os perfis praiais apresentaram suas variações morfológicas em diferentes períodos sazonais, e as maiores variações foram observadas nos perfis ao norte e ao sul da área de estudo (perfis 1, 4A, 4B e 5). Os perfis 2 e 3 apresentaram balanço sedimentar positivo (+2.18 m3/m e +3.8 m3/m), e estão localizados na parte central da área de estudo. Em relação à evolução da linha de costa, o setor norte mostrou as maiores taxas de progradação, e esta vai diminuindo em direção ao centro da área. Na região norte e sul, são encontradas as maiores taxas de retração, de -1.84 e -1.61. Nos sedimentos do ambiente praial e da plataforma continental interna, as maiores diferenças foram observadas no tamanho médio do grão, na assimetria e na curtose. Predominam areias finas, e na plataforma continental foi encontrada areia mais grossa em direção offshore. Os perfis topobatimétricos apresentaram uma morfologia acidentada, com a presença de um canal e um corpo contínuo de beachrock. O canal tem em média 6.40 m de profundidade e 437 m. de largura, e o beachrock, 1285 m de largura. O beachrock está servindo de barreira ao longo da área, impedindo a transferência dos sedimentos em direção à praia. O mais provável é que os sedimentos observados antes do beachrock (onshore) correspondam a sedimentos relíquias. No canal, a presença de areia muito fina, indica que o ambiente não tem energia suficiente para mover este tamanho de grão, como também, não tem energia suficiente para mover a areia muito grossa da parte externa do beachrock, e transportá-la para dentro do canal. Ao sul, o canal e o beachrock apresentam-se mais distante em relação à linha de costa, o que pode significar que o processo erosivo atua na área há muito tempo. O cimento observado nos beachrocks próximo à praia é constituído de Mg calcita (High-Magnesiun calcite), originado no ambiente marinho. As idades destas feições variam entre 4482-6525 cal anos AP, o que confirma sua formação durante o período do Holoceno Médio, e representam um nível do mar mais alto do que o atual. A formação dos beachrocks causa impactos diretos na evolução da costa, incluindo a redução do volume de sedimentos e mudança na morfologia costeira. A associação dos beachrocks com a retração da costa sugere que a maior parte da linha de costa está recuando para o interior do continente. A urbanização da praia da Boa Viagem deve ter contribuído para a aceleração do processo erosivo, com a ocupação do ambiente praial em alguns setores da orla. Entretanto, deve-se levar em consideração, que grande parte dessa urbanização se deu após a década de 70, período no qual, no setor sul, a linha de costa já se encontrava em retração. Esta vem sendo atenuada pela construção da obra de contenção, na década de 90. Outros fatores também devem ter contribuído para o índice de erosão na área, tais como, a falta de suprimento de sedimentos, já que a plataforma do nordeste brasileiro recebe sedimentos quase que exclusivamente do retrabalhamento in situ, ou seja, de depósitos relíquias | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Datação | pt_BR |
dc.subject | Sedimentos | pt_BR |
dc.subject | Morfologia | pt_BR |
dc.subject | Linha de costa | pt_BR |
dc.subject | Plataforma continental | pt_BR |
dc.title | Evolução da linha de costa e caracterização da plataforma continental interna adjacente à Cidade do Recife PE | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Oceanografia |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
arquivo1451_1.pdf | 6,94 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este arquivo é protegido por direitos autorais |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons