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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8207
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Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Jorge Parreira dos Santos, Paulo | pt_BR |
dc.contributor.author | Paula Maria Cavalcanti Valença, Ana | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2014-06-12T22:58:12Z | - |
dc.date.available | 2014-06-12T22:58:12Z | - |
dc.date.issued | 2009-01-31 | pt_BR |
dc.identifier.citation | Paula Maria Cavalcanti Valença, Ana; Jorge Parreira dos Santos, Paulo. As comunidades macrobentônicas na avaliação da qualidade ambiental de áreas estuarinas de Pernambuco. 2009. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Oceanografia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8207 | - |
dc.description.abstract | Apesar de sua reconhecida importância em termos de complexidade e biodiversidade, os estuários vêm sofrendo considerável processo de degradação gerado pela ação antrópica. Diversos estudos têm enfatizado o papel do macrobentos como indicador da qualidade ambiental desses ecossistemas, o que tem levado ao desenvolvimento de ferramentas e métodos baseados em seus atributos (abundância, biomassa, composição específica, etc.). Dentre esses, os índices bióticos têm sido preferidos em termos de precisão e de custo-benefício, sendo o AMBI (Índice Biótico Marinho) o mais aplicado, com sucesso, em várias áreas geográficas submetidas a diferentes fontes de impacto. Contudo, poucas informações a respeito da ecologia das comunidades macrobentônicas estão disponíveis para a costa atlântica da América do Sul, estando concentradas nas regiões sudeste e sul do continente. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivos descrever a composição e distribuição do macrobentos de áreas estuarinas de Pernambuco, testando o efeito do tamanho da abertura da peneira (1,0mm x 0,5mm) e da profundidade de amostragem (0-10cm x 0-20cm) na descrição das associações da fauna e examinar a eficiência do AMBI na avaliação da qualidade ambiental desses estuários. As coletas ocorreram em Outubro-2007, em 14 pontos situados na costa de Pernambuco, sendo amostrados além do macrobentos, parâmetros físico-químicos de água (salinidade, temperatura, oxigênio dissolvido, amônia) e de sedimento (matéria orgânica, granulometria, potencial redox, nitrogênio-total), além do microfitobentos. Um total de 14.257 indivíduos distribuídos em 78 táxons e com uma biomassa total de 83,64g foram observados. Em geral, as diferenças na retenção das peneiras foram importantes para a abundância total (já que a peneira de 1,0mm reteve apenas 28% dos indivíduos), sendo pouco evidente para a biomassa total (92% da biomassa). Por outro lado, em termos de profundidade de amostragem, o estrato de 0-10cm compreendeu quase todos os indivíduos (94% da abundância total), mas contribuiu apenas com 39% da biomassa total. Foram encontradas apenas relações significativas para o fator peneiras tanto para a diversidade N1 (ANOVA 2-way: F1;13=5,17; p=0,02) quanto para a estrutura das comunidades (ANOSIM 2-way: Rglobal= 0,142; p=0,002). Correlações significativas foram estabelecidas entre as variáveis nitrogênio total (r=0,860; p<0,0001), matéria orgânica (r=0,801; p<0,001) e microfitobentos (r=0,749; p=0,005 and r=0,795; p=0,002, para clorofila-a e feopigmentos, respectivamente) contra a abundância da fauna retida nas peneiras de 1,0mm e de 0,5mm. De modo geral, o macrobentos dos estuários estudados é composto por pequenas espécies (1,0-0,5mm), de modo que o uso da peneira de 0,5mm permite uma interpretação mais precisa dos dados; além disso, para a composição da fauna e abundância, a camada superficial (0-10cm) é claramente mais importante enquanto que, para biomassa, a camada de fundo (10-20cm) deve ser considerada. Para a avaliação da qualidade ambiental, o índice AMBI mostrou que todas as áreas estudadas apresentaram algum nível de distúrbio, variando de 2,395 (pouco poluído, Ariquindá) a 5,236 (fortemente poluído, Capibaribe). Em geral, todas as áreas estiveram dentro dos limites de pouco a moderadamente poluído, devido à grande proporção dos táxons Oligochaeta e Nematoda (espécies tolerantes, grupo ecológico III). O índice provou ser eficiente na detecção da qualidade desses estuários, embora sua aplicação para águas tropicais requeira algumas adaptações na classificação ecológica das espécies | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Qualidade ambiental | pt_BR |
dc.subject | Índice AMBI | pt_BR |
dc.subject | Profundidade de amostragem | pt_BR |
dc.subject | Tamanho da peneira | pt_BR |
dc.subject | Macrobentos | pt_BR |
dc.title | As comunidades macrobentônicas na avaliação da qualidade ambiental de áreas estuarinas de Pernambuco | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Oceanografia |
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