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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7341
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Título: | Função plaquetária e o antígeno do fator de von Willebrand na forma hepatoesplênica da esquistossomose mansoni |
Autor(es): | da Conceição de Barros Correia, Maria |
Palavras-chave: | Esquistossomose mansoni; Citometria de Fluxo; Glicoproteína de membrana de plaqueta; Agregação plaquetária; Fator de von Willebrand. |
Data do documento: | 2007 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | da Conceição de Barros Correia, Maria; Ramos Lacerda de Melo, Heloísa. Função plaquetária e o antígeno do fator de von Willebrand na forma hepatoesplênica da esquistossomose mansoni. 2007. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007. |
Abstract: | Com o objetivo de se verificar a existência de alterações da morfologia plaquetária, de seus antígenos de superfície, da agregação das plaquetas e da dosagem do antígeno do Fator de von Willebrand (FvW:Ag) em portadores de esquistossomose mansônica na sua forma hepatoesplênica compensada, foram estudados 45 indivíduos, adultos, entre 22 a 83 anos, de ambos os sexos, com ou sem plaquetopenia, sem comorbidades, com sorologia para hepatite viral B ou C negativa, sem passado transfusional nos últimos 90 dias que antecederam à coleta do sangue, não alcoolatras, nem usuários de medicamentos hepatotóxicos, anticoagulantes ou antiagregantes plaquetários. Foram realizados hemograma completo, ultra-som do abdome superior, endoscopia digestiva alta, agregação plaquetária com ADP, Epinefrina, Colágeno e Ristocetina, Imunofenotipagem por citometria de fluxo com os anticorpos CD42b e CD41. O antígeno do FvW foi determinado pelo teste de ELISA (Stago diagnostica). Após o estudo, constatou-se que mais de 90% dos pacientes não apresentavam alterações dos antígenos de membrana GPIb e IIb/IIIa avaliados pelos anticorpos CD42b e CD41 respectivamente; o número de plaquetas encontrado, na maioria dos pacientes, foi abaixo de 100.000/mm3, levando a hipoagregação com agonistas na maioria dos casos. O FvW:Ag nos pacientes analisados foi elevado ou muito elevado. Estatisticamente, encontrou-se associação inversa significativa para variáveis do número de plaquetas, diâmetro longitudinal do baço e o FvW:Ag (p<0.05). Houve associação entre o FvW:Ag, o diâmetro longitudinal do baço e a presença de varizes de esôfago. Concluiu-se que a elevação do FvW:Ag e os valores numericamente normais do CD 42b, encontrados neste trabalho, parecem manter a adesão plaquetária estável; que a agregação, também parece está normal quando ligada ao fibrinogênio, assim como, a expressão das GPIIb/IIIa pelos resultados obtidos com o CD41, e por fim que os testes de agregação plaquetária, induzidos pelos agonistas (ADP; colágeno; ristocetina e adrenalina) e realizados pelo agregômetro PACKS, mostraram-se alterados nos pacientes com esquistossomose porque, apesar da grande especificidade, pois são dependentes de um número de plaquetas normal. Estes achados explicam a não ocorrência de sintomatologia decorrente da plaquetopenia tais como: petéquias, equimoses, gengivorragias, em pacientes com esquistossomose hepatoesplênica |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7341 |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado - Medicina Tropical |
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