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Título: PERFIL ELETROFORÉTICO DE PROTEÍNAS SÉRICAS DE INDIVÍDUOS EXPOSTOS À RADIAÇÃO IONIZANTE
Autor(es): VASCONCELOS, Jairo Érick de Lima
Palavras-chave: Biomarcadores. Inflamação. Exposição. Análise proteica. Oxidação.
Data do documento: 18-Ago-2025
Citação: VASCONCELOS, Jairo Érick de Lima Vasconcelos. PERFIL ELETROFORÉTICO DE PROTEÍNAS SÉRICAS DE INDIVÍDUOS EXPOSTOS À RADIAÇÃO IONIZANTE. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Abstract: A radiação ionizante, seja proveniente de fontes naturais (terrestres ou cósmicas) ou artificiais, é capaz de causar diversos danos biológicos, afetando principalmente a estrutura do DNA, com a geração de espécies reativas de oxigênio (ROS) e induzindo processos inflamatórios. Esses efeitos podem comprometer órgãos vitais, como o fígado, pulmões e sistema imunológico. A eletroforese de proteínas séricas é uma técnica importante para avaliar as alterações no perfil proteico do sangue, possibilitando a identificação de distúrbios causados pela exposição à radiação. Este trabalho tem como objetivo definir o perfil eletroforético de proteínas séricas de indivíduos expostos à radiação ionizante, através de uma revisão bibliográfica narrativa. Para tanto, foi realizada uma análise dos principais estudos publicados sobre o tema, com foco nas alterações nas frações proteicas e na influência de variáveis como o tempo pós-exposição, a dose de radiação e a gravidade da lesão. A revisão envolveu a busca por artigos nas bases de dados PubMed e Scielo, utilizando descritores como "Ionizing radiation AND Human serum proteins" e "Radiation AND Electrophoretic profile". Após a aplicação dos critérios de seleção, foram escolhidos oito artigos relevantes que formaram a base para esta análise. Entre os principais achados, observou-se que a exposição à radiação ionizante provoca alterações nas frações proteicas do soro, com destaque para a albumina, alfa-1 e alfa-2 globulinas, e imunoglobulinas. A albumina, proteína sintetizada no fígado, apresentou diminuição nas primeiras horas após a exposição, indicando alterações hepáticas. As bandas alfa1 e alfa2, associadas a processos inflamatórios, mostraram aumento de proteínas de fase aguda, como a alfa-1-antitripsina e a haptoglobina. A alfa-2-macroglobulina e a transferrina, presentes na banda beta, também sofreram alterações, variando conforme a dose e o tempo de exposição. Já a banda gama, composta pelas imunoglobulinas, manteve relativa estabilidade, com elevação de IgA e IgM em contextos específicos de exposição ocupacional. Os resultados indicam que a eletroforese de proteínas séricas pode ser uma ferramenta útil no monitoramento de indivíduos expostos à radiação ionizante, permitindo a detecção de distúrbios hepáticos, inflamatórios e imunológicos. Contudo, os estudos revelam uma grande variabilidade nas respostas proteicas, o que sugere a necessidade de mais pesquisas para padronizar a técnica e entender melhor as influências da dose, do tipo de radiação e do tempo de exposição nas alterações do perfil eletroforético. Dessa forma, as proteínas séricas analisadas pela eletroforese poderiam se consolidar como biomarcadores valiosos na avaliação de lesões causadas pela radiação ionizante, com potencial para se tornar uma alternativa em relação às aberrações cromossômicas, o padrão ouro para identificar indivíduos que receberam danos devido à radiação.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66190
Aparece nas coleções:(CB - BM) - TCC - Biomedicina

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