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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66188

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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSANTOS, Thais Helen do Nascimento-
dc.contributor.authorMELO, Amanda Batista de-
dc.date.accessioned2025-09-24T14:39:20Z-
dc.date.available2025-09-24T14:39:20Z-
dc.date.issued2025-08-07-
dc.date.submitted2025-08-16-
dc.identifier.citationMELO, Amanda Batista de. Vozes femininas na História do Livro Medieval: a palavra de Christine de Pizan. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Biblioteconomia, Departamento de Ciência da Informação) - Universidade Federal de Pernambuco: Recife, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66188-
dc.description.abstractDurante a Idade Média, a produção e circulação de livros é fortemente associada a estruturas religiosas, cortesãs e universitárias, nas quais a participação feminina é frequentemente marginalizada ou silenciada. Nesse cenário, a História do Livro configura-se como campo de estudo capaz de registrar e interpretar as transformações materiais e os processos socioculturais que moldam a produção, a circulação e o uso do livro. Christine de Pizan (c. 1364–c. 1430), escritora e produtora de manuscritos, destaca-se na Europa Ocidental dos séculos XIV e XV como figura que confronta padrões misóginos e estabelece uma presença singular na tradição intelectual medieval. Esta pesquisa tem por objetivo geral analisar o contributo intelectual da autora para a História do Livro Medieval, considerando os aspectos sociais, culturais e de gênero da época. A metodologia adotada é de tipologia exploratória e descritiva, com abordagem qualitativa e histórico-cultural, desenvolvida por meio de levantamento bibliográfico e documental, integrando fontes primárias — obras da própria Christine — com literatura especializada em História do Livro e História das Mulheres no medievo. O estudo analisa quatro obras centrais: Epistre au dieu d’amour (1399), Le Dit de la Rose (1401), Espistre sur le Rommant de la Rose (1401) e La Cité des Dames (1405), enfatizando as estratégias discursivas empregadas para afirmar uma voz feminina na literatura medieval e no debate moral, especialmente em resposta às representações misóginas presentes no Roman de la Rose (c. 1230–1275). A análise abrange edições críticas e fac-símiles de manuscritos produzidos no scriptorium da autora em Paris, entre o final do século XIV e o início do XV, assim como estudos paleográficos e codicológicos que elucidam suas práticas de revisão, assinatura autoral e controle da produção. Os resultados indicam que Christine de Pizan rompe com padrões dominantes do discurso masculino e inaugura um modelo pioneiro de atuação intelectual feminina na Idade Média. Suas obras revelam argumentação consistente, fundamentada em erudição, referências clássicas e observações sobre seu contexto social, visando a defesa das mulheres. As análises codicológicas demonstram que Christine supervisiona integralmente a produção de seus manuscritos, revisando textos, realizando alterações, assinando seu nome e coordenando iluminuras e rubricas, o que evidencia sua autonomia autoral. Assim, o estudo reafirma o papel central de Christine de Pizan na consolidação da autoria feminina e amplia a compreensão da mulher como agente ativa nos processos de produção e transmissão do conhecimento escrito.pt_BR
dc.format.extent102 p.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsembargoedAccesspt_BR
dc.rights.urihttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/pt_BR
dc.subjecthistória do livropt_BR
dc.subjecthistória do livro medievalpt_BR
dc.subjecthistória da mulher medievalpt_BR
dc.subjectbiblioteconomiapt_BR
dc.titleVozes femininas na História do Livro Medieval: a palavra de Christine de Pizanpt_BR
dc.typebachelorThesispt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0015797423540375pt_BR
dc.degree.levelGraduacaopt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9005952983723507pt_BR
dc.description.abstractxDuring the Middle Ages, the production and circulation of books is strongly associated with religious, courtly, and university structures, in which female participation is frequently marginalized or silenced. In this context, the History of the Book emerges as a field capable of recording and interpreting the material transformations and sociocultural processes that shape the production, circulation, and use of books. Christine de Pizan (c. 1364–c. 1430), a writer and manuscript producer, stands out in Western Europe during the 14th and 15th centuries as a figure who challenges misogynistic norms and establishes a unique presence in the medieval intellectual tradition. The general objective of this research is to analyze the intellectual contribution of Christine de Pizan to the History of the Medieval Book, considering the social, cultural, and gender aspects of her time. The adopted methodology is exploratory and descriptive, with a qualitative and historical-cultural approach, carried out through bibliographic and documental surveys, integrating primary sources — Christine’s own works — with specialized literature in the History of the Book and Women’s History in the Middle Ages. The study analyzes four central works: Epistre au dieu d’amour (1399), Le Dit de la Rose (1401), Espistre sur le Rommant de la Rose (1401), and La Cité des Dames (1405), highlighting the discursive strategies employed to assert a female voice in medieval literature and moral debate, especially in response to misogynistic representations present in the Roman de la Rose (c. 1230–1275). The analysis includes critical editions and facsimiles of manuscripts produced in the author’s scriptorium in Paris between the late 14th and early 15th centuries, as well as paleographic and codicological studies that reveal her practices of revision, authorship signature, and production management. The results show that Christine de Pizan breaks with the dominant male discourse patterns and establishes a pioneering model of female intellectual activity in the Middle Ages. Her works demonstrate consistent argumentation, grounded in erudition, classical references, and observations of her social context, aimed at defending women. Codicological analyses indicate that Christine fully supervises the production of her manuscripts, revising texts, making alterations, signing her name, and coordinating illuminations and rubrics, which demonstrates her authorial autonomy. Thus, the study reaffirms Christine de Pizan’s central role in consolidating female authorship and broadens the understanding of women as active agents in the processes of production and transmission of written knowledge.pt_BR
dc.subject.cnpqÁreas::Ciências Sociais Aplicadaspt_BR
dc.degree.departament::(CAC-DCI) - Departamento de Ciência da Informaçãopt_BR
dc.degree.graduation::CAC-Curso de Biblioteconomia – Bachareladopt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal de Pernambucopt_BR
dc.degree.localRecifept_BR
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