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Título: CARACTERIZAÇÃO DOS CÍRCULOS DE PARCEIROS DE COMUNICAÇÃO DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
Autor(es): FREITAS, ALINE SAMARA SILVA DE
Palavras-chave: transtorno do espectro autista; acessibilidade comunicacional; comunicação; autismo; fonoaudiologia
Data do documento: 15-Ago-2025
Citação: FREITAS, Aline. Caracterização dos Círculos de Parceiros de Comunicação de Crianças com Transtorno do Espectro Autista. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Fonoaudiologia)- Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Abstract: Introdução: A Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) destaca-se como ferramenta para promover o desenvolvimento da comunicação funcional em crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), ampliando suas possibilidades de interação social. Para que o uso da CAA seja bem-sucedido, é crucial o engajamento dos parceiros de comunicação – indivíduos que interagem com os usuários do sistema – garantindo a consistência do uso da CAA em diferentes contextos. Logo, a presença do parceiro aumenta a probabilidade de uso da CAA e possibilita a aplicabilidade consistente em todos os ambientes sociais. Objetivo: Caracterizar os círculos de parceiros de comunicação de crianças com TEA de acordo com os círculos sociais. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional descritivo, realizado numa clínica escola de Fonoaudiologia, no qual foram entrevistados os responsáveis por 31 crianças diagnosticadas com o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) não- falantes e/ou minimamente falantes. Nas entrevistas, foi utilizado o questionário Instrumento de Investigação dos Círculos de Parceiros de Comunicação no Transtorno do Espectro do Autismo (ICP-TEA) adaptado do Protocolo Social Networks para identificar e categorizar os parceiros de comunicação da criança. Os dados obtidos foram alocados em planilha digital do Microsoft Excel e analisados por meio de estatística descritiva. Resultados: Foram encontrados parceiros de comunicação das crianças entre os cinco círculos sociais. No Círculo 1, a mãe foi o parceiro mais citado (96,77%), seguida pelo pai (58%) e irmãos (35,48%). No Círculo 2, destacaram-se os avós (77,5%), tios e primos com 52,1% cada um, vizinho (51,61%) e amigo (16,12%). A partir do Círculo 3 observou-se uma redução progressiva, com menções a colegas de escola (41,93%) e outros parceiros com frequência inferior a 20%. No Círculo 4, professores (54,83%) foram os mais citados. Já no Círculo 5, 48,38 relatou ausência de parceiros. Conclusão: Os resultados evidenciam que os principais parceiros de comunicação de crianças com TEA concentram-se nos círculos mais próximos, especialmente no núcleo familiar, com destaque para a figura materna. Observa-se uma participação limitada de parceiros nos círculos sociais mais amplos, sugerindo restrições nas oportunidades de interação social dessas crianças, o que pode comprometer o uso funcional da Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) em diferentes contextos. Esses achados ressaltam a importância de estratégias de intervenção que ampliem e diversifiquem as oportunidades comunicativas em diferentes contextos sociais, favorecendo o engajamento da criança com TEA em uma rede mais ampla de parceiros de comunicação.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66177
Aparece nas coleções:(TCC) - Fonoaudiologia

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