Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66096
Comparte esta pagina
Registro completo de metadatos
Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | BUNZEN JUNIOR, Clecio dos Santos | - |
dc.contributor.author | FEITOSA, Raísa Almeida | - |
dc.date.accessioned | 2025-09-19T14:36:48Z | - |
dc.date.available | 2025-09-19T14:36:48Z | - |
dc.date.issued | 2025-03-28 | - |
dc.identifier.citation | FEITOSA, Raísa Almeida. Do poema à HQ: itinerário de experiências literárias com tradução intersemiótica no 9o ano. 2025. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/66096 | - |
dc.description.abstract | Esta pesquisa-ação, realizada no âmbito do Mestrado Profissional em Letras (Profletras), consistiu na elaboração e implementação de um Itinerário de Experiências Literárias junto a uma turma de 9o ano do Ensino Fundamental, cuja finalidade precípua foi a formação de leitores de poesia. A escolha de trabalhar o gênero poema deveu-se a dados que mostram o afastamento progressivo dos adolescentes em relação ao gênero lírico (Brasil, 2020) e outros que apontam para uma abordagem formalista dos textos poéticos em livros didáticos, além de pesquisas que sinalizam o desprestígio da poesia na Educação Básica (Pinheiro, 2018). Diante disso, enfatizamos no itinerário o efeito estético implicado no jogo lúdico entre o leitor e o texto poético, assim como a relação leitor-obra-leitura no processo de apropriação do texto literário pelo leitor. Para tanto, a metodologia incluiu dispositivos didáticos como a Antologia, o Diário de Sensações e o Círculo de Leitura. A nossa hipótese de pesquisa foi que a tradução intersemiótica de poemas para a linguagem-ambiente dos quadrinhos contribuiria para a formação de leitores de poesia na turma de 9o ano. A quadrinização é compreendida neste trabalho como uma consequência da apropriação do texto literário pelo leitor, configurando-se como uma produção de leitura literária (Langlade, 2013), em vez de uma atividade mecânica de transposição do texto de um código para o outro. Para elaborar esse percurso, foram essenciais as contribuições dos teóricos da Leitura Subjetiva (Rouxel et al, 2013; Xypas, 2018a, 2018b, 2020, 2022, 2023), as práticas de leitura literária propostas por Cosson (2021a, 2021b) e as orientações a respeito da didática da poesia de Pinheiro (2018, 2024), Munita (2023, 2024), dentre outros autores. Para discutir o fenômeno poético, recorremos às vozes de Bosi (2000), Candido (1996) e outros. Em relação à tradução intersemiótica, evocamos Plaza (2013), Campos (2015) e Clüver (2011). No que concerne aos quadrinhos, foram fundamentais Guerini e Barbosa (2013), Barbieri (2017), além de outros teóricos. A análise dos resultados trouxe a percepção de que os estudantes se tornaram responsáveis pelo agenciamento dos signos dos poemas- fonte ao criarem outros signos a partir deles na linguagem-ambiente dos quadrinhos. Verificamos que as produções multimodais de leitura literária dos alunos correspondem a possibilidades de compreensão e interpretação dos poemas dos quais derivaram ─ um ato experimental com valor estético e pedagógico intrínseco. Em sua autoavaliação, boa parte dos alunos sinalizou que houve aquisição de novos saberes literários e que foi estabelecida uma nova relação com a poesia e com o gênero poema. Concluímos, assim, que a fruição qualificada ocorre a partir de uma mediação que valoriza a emergência da subjetividade dos leitores e, a partir dela, realiza a análise guiada ─ e colaborativa ─ dos textos literários. Nesse sentido, tanto a leitura analítica quanto a subjetiva são importantes para que ocorra a experiência estética, uma vez que a razão e as emoções, mobilizadas a partir da curiosidade e da imaginação do sujeito leitor, fundam a experiência literária como uma entrega participativa. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights.uri | https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | pt_BR |
dc.subject | Educação literária | pt_BR |
dc.subject | Leitura subjetiva | pt_BR |
dc.subject | Didática da poesia | pt_BR |
dc.subject | Tradução intersemiótica | pt_BR |
dc.subject | História em quadrinhos | pt_BR |
dc.title | Do poema à HQ : itinerário de experiências literárias com tradução intersemiótica no 9o ano | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/7616112901657635 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | mestrado profissional | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Letras | pt_BR |
dc.description.abstractx | This action research, conducted within the Professional Master’s in Letters (Profletras), involved the development and implementation of a Literary Experience Itinerary with a 9th-grade class in Elementary Education, with the primary goal of fostering poetry readership. The decision to focus on the poetic genre was motivated by data indicating a growing disengagement of adolescents from lyric poetry (Brazil, 2020), as well as evidence of a formalist approach to poetic texts in textbooks and research highlighting the declining prestige of poetry in Basic Education (Pinheiro, 2018). In response, the itinerary emphasized the aesthetic effect arising from the playful interaction between the reader and the poetic text, as well as the reader-work-reading relationship in the process of literary text appropriation. The methodology employed didactic tools such as an Anthology, a Sensation Diary and a Reading Circle. Our research hypothesis was that the intersemiotic translation of poems into the language of comics would contribute to developing poetry readers in the 9th-grade class. In this study, comic adaptation is understood as a consequence of the reader’s appropriation of the literary text, constituting a form of literary reading production (Langlade, 2013), rather than a mechanical transposition between codes. To design this approach, we drew on contributions from theorists of Subjective Reading (Rouxel et al, 2013; Xypas, 2018a, 2018b, 2020, 2022, 2023), literary reading practices proposed by Cosson (2021a, 2021b), and insights into the didactics of poetry from Pinheiro (2018, 2024), Munita (2023, 2024), among others. To discuss the poetic phenomenon, we referenced the works of Bosi (2000), Candido (1996) and others. Regarding intersemiotic translation, we relied on Plaza (2013), Campos (2015), and Clüver (2011). For comics, the theories of Guerini and Barbosa (2013), Barbieri (2017), and other authors were essential. The analysis of the results revealed that students took responsibility for managing the signs of the source-poems by creating new signs from them in the language of comics. Their multimodal literary reading productions reflected interpretive possibilities of the original poems — an experimental act with intrinsic aesthetic and pedagogical value. In their self-assessments, a significant portion of the students indicated the acquisition of new literary knowledge and the establishment of a new relationship with poetry and the poetic genre. We concluded that qualified fruition arises from mediation that values the emergence of readers’ subjectivity and, based on it, conducts guided and collaborative analysis of literary texts. In this sense, both analytical and subjective reading are crucial for the aesthetic experience, as reason and emotions, mobilized through the reader’s curiosity and imagination, establish the literary experience as a participatory engagement. | pt_BR |
Aparece en las colecciones: | Dissertações de Mestrado - Letras (Profletras) |
Ficheros en este ítem:
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
---|---|---|---|---|
DISSERTAÇÃO Raísa Almeida Feitosa.pdf | 14,79 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Este ítem está protegido por copyright original |
Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons