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Título: Paleoecologia e distribuição geográfica da Paleoictiofauna da formação Romualdo, Aptiano-albiano da Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil
Autor(es): LOPES, Gabriel Levi Barbosa
Palavras-chave: Peixes fósseis; Taxonomia; Paleoecologia; Fauna associada; Cretáceo inferior
Data do documento: 13-Mar-2025
Editor: Universidade Federal de Pernambuco
Citação: LOPES, Gabriel Levi Barbosa. Paleoecologia e distribuição geográfica da Paleoictiofauna da formação Romualdo, Aptiano-albiano da Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil. 2025.Tese (Doutorado em Geociências) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2025.
Abstract: O presente trabalho levantou novos dados taxonômicos, paleoecológicos e de distribuição da paleoictiofauna da Formação Romualdo, Cretáceo Inferior da Bacia do Araripe. O material analisado é proveniente de 27 afloramentos distribuídos em nove municípios nos estados do Piauí, Pernambuco e Ceará, Nordeste do Brasil. Através do índice de Bray-Curtis, foram analisados o grau de similaridade na dominância e biomassa entre os táxons, visando mostrar os táxons mais dominantes na bacia. O trabalho também abordou aspectos paleoautoecológicos por meio da coleta de dados morfométricos, análise de atributos ecomorfológicos (altura relativa, altura relativa do pedúnculo caudal e proporção da nadadeira caudal) e promoveu uma ampla revisão bibliográfica sobre paleoecologia e paleogeografia da paleoictiofauna. O material para este trabalho consistiu em 712 espécimes, identificados em 14 famílias e 21 táxons (gêneros e espécies). A tese é apresentada na forma de dois artigos científicos. O primeiro, “Diversidade e distribuição da paleoictiofauna da Formação Romualdo, Aptiano-Albiano da Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil”, submetido à revista “Paleobiodiversity and Paleoenvironments”, mostrou que as espécies marinhas Vinctifer comptoni, Rhacolepis buccalis, Notelops brama, Cladocyclus gardneri, Calamopleurus cylindricus, Brannerion sp., Tharrhias araripis, Noeproscinetes penalvai, Santanichthys diasii e Paraelops cearensis foram associadas à maior dominância e biomassa da Formação Romualdo, diferindo da associação de Araripelepidotes temnurus, Mawsonia gigas e Tribodus limae, típica de ambiente lacustre ou lagunar. A distribuição paleogeográfica da paleoictiofauna apresenta influência tetiana, visto que várias espécies também ocorrem na Colômbia, Venezuela, México, Itália e Tunísia, e a presença de 11 táxons na Bacia do Parnaíba sugere a ingressão marinha pelo norte do Brasil. O segundo artigo, “Sistemática e paleoautoecologia de peixes Clupeocephala da Formação Romualdo, Aptiano-Albiano da Bacia do Araripe, NE, Brasil” submetido à revista “Journal of Anatomy” comparou e ampliou a descrição de Beurlenichthys ouricuriensis e Clupavus brasiliensis, bem como comparou com a descrição feita para Clupavus maroccanus. Este artigo também permitiu inferir aspectos de paleoautoecologia desses táxons por meio da morfometria e análises de caracteres ecomorfológicos, identificando que C. brasiliensis era nadador mais rápido e dispendia menor gasto energético quando comparado a B. ouricuriensis.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65922
Aparece nas coleções:Teses de Doutorado - Geociências

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