Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65060
Comparte esta pagina
Registro completo de metadatos
Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | OLIVEIRA, Erico Andrade Marques de | - |
dc.contributor.author | LYRA NETO, Harim de Britto | - |
dc.date.accessioned | 2025-08-14T12:53:14Z | - |
dc.date.available | 2025-08-14T12:53:14Z | - |
dc.date.issued | 2020-09-28 | - |
dc.identifier.citation | LYRA NETO, Harim de Britto. Viver é melhor que sonhar : da ética da responsabilidade ao municipalismo libertário. Tese (Doutorado em Filosofia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/65060 | - |
dc.description.abstract | Nesta pesquisa, retomamos a análise crítica de Hans Jonas feita no ensaio filosófico O Princípio de Responsabilidade sobre as formas de governo. Trata-se da parte em que o autor discute uma questão muito em voga na época da publicação do ensaio, numa apresentação distinta da forma habitual. Na discussão sobre as formas de governo, não pergunta qual a melhor estrutura político-ideológica, mas antes, qual sistema ofereceria as melhores condições para lidar com a ameaça tecnológica e a possibilidade de sobrevivência da humanidade em seu futuro, ante uma possível catástrofe ambiental. Entre o ocidente liberal e o socialismo soviético, Jonas defende que entre essas ideologias hegemônicas, o socialismo teria uma pequena margem de dianteira, por ser mais capaz de coordenar uma mobilização em larga escala, coisa que as estruturas difusas da democracia liberal não dariam conta. Em comum, o autor argumenta que os dois sistemas – e principalmente o socialismo – seriam signatários do mesmo projeto moderno baconiano de dominação da natureza. A opção pelo socialismo, entretanto, será condicionada a uma crítica da utopia. Esse Estado, que Jonas aparenta sugerir, é capaz de mobilizar os afetos e as ações para a causa da ameaça tecnológica e diferentemente de prometer felicidade e abundância para seus cidadãos, se compromete com uma tarefa mais modesta e prudente, que é garantir um futuro possível para as gerações vindouras. Segundo Jonas, é preciso que haja um governo com forças e condições necessárias para impor uma marcha mais suave com vistas a proteger a biosfera e os nossos descendentes. Procuramos mostrar que as indicações deixadas por Jonas, além de serem delicadas do ponto de vista político e social, considerando que apostar em uma tirania benevolente não parece ser algo tão prudente assim. Em contraposição, procuramos mostrar como a democracia, desacreditada por Jonas, pode servir na sua forma mais radical e direta como apresentada por Murray Bookchin, como uma melhor resposta à ameaça da técnica, bem como à questão sobre as formas de governo, sem romper, com isso, a reflexão proposta pela Ética da Responsabilidade jonasiana. Vimos essa possibilidade de inclusão por duas premissas: A primeira é que Jonas, quando faz a crítica da democracia considera a estrutura representativa apenas e em segundo, que o Estado e governo centralista que ele propõe, além de soar tão anacrônico quanto as utopias que ele criticou, oferecer estruturas para aquela tirania benevolente se converter em uma autocracia verde, possibilidade que, para a nossa época, é tão aterrorizante quanto a ameaça de uma catástrofe ecológica global. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pernambuco | pt_BR |
dc.rights | openAccess | pt_BR |
dc.rights.uri | https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | pt_BR |
dc.subject | Ética da Responsabilidade | pt_BR |
dc.subject | Comunalismo | pt_BR |
dc.subject | Municipalismo Libertário | pt_BR |
dc.subject | Hans Jonas | pt_BR |
dc.subject | Murray Bookchin | pt_BR |
dc.title | Viver é melhor que sonhar : da ética da responsabilidade ao municipalismo libertário | pt_BR |
dc.type | doctoralThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/0719142210074158 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPE | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.degree.level | doutorado | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/0725459534795685 | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pos Graduacao em Filosofia | pt_BR |
dc.description.abstractx | In this study, we revisit Hans Jonas’s critical analysis of forms of government, as presented in his philosophical essay The Imperative of Responsibility. This concerns the section in which the author discusses a highly debated issue at the time of the essay's publication, offering a distinct approach from the conventional one. In discussing forms of government, Jonas does not ask which political-ideological structure is best, but rather, which system offers the most favorable conditions for confronting the technological threat and ensuring the survival of humanity in the face of a potential environmental catastrophe. Between Western liberalism and Soviet socialism, Jonas argues that socialism holds a slight advantage, being more capable of coordinating large-scale mobilization — something that the diffuse structures of liberal democracy would struggle to achieve. He contends that both systems — and especially socialism — are proponents of the same modern Baconian project of domination over nature. However, Jonas’s preference for socialism is conditioned by a critique of utopia. The type of state Jonas appears to suggest is one capable of mobilizing emotions and actions around the technological threat. Rather than promising happiness and abundance to its citizens, such a state commits to a more modest and prudent task: securing a viable future for generations to come. According to Jonas, a government must possess the necessary strength and conditions to enforce a more tempered course of development aimed at protecting the biosphere and our descendants. We aim to show that the suggestions left by Jonas are politically and socially delicate, given that placing hope in a benevolent tyranny may not be such a prudent stance. In contrast, we argue that democracy — dismissed by Jonas — could, in its most radical and direct form as envisioned by Murray Bookchin, serve as a better response to the technological threat and the question of forms of government. This would not undermine the ethical framework proposed by Jonas’s Ethics of Responsibility. We identify two premises for this inclusion: first, Jonas's critique of democracy considers only its representative structure; and second, the centralized state he proposes, in addition to sounding as anachronistic as the utopias he critiques, risks enabling the very structures that could transform a benevolent tyranny into a “green autocracy” — a possibility as terrifying in our time as the threat of global ecological catastrophe. | pt_BR |
Aparece en las colecciones: | Teses de Doutorado - Integrado em Filosofia |
Ficheros en este ítem:
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
---|---|---|---|---|
TESE Harim de Britto Lyra Neto.pdf | 1,47 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Este ítem está protegido por copyright original |
Este ítem está sujeto a una licencia Creative Commons Licencia Creative Commons