Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64935
Compartilhe esta página
Título: | Caracterização bioquímica e estudo da atividade fibrinolítica de uma enzima trombolítica produzida por Bacillus Megaterium (IPA-CC65) isolado da cana-de-açúcar |
Autor(es): | SOBRAL, Renata Vitória Da Silva |
Palavras-chave: | Enzima fibrinolítica; Bacillus megaterium; Caracterização |
Data do documento: | 12-Ago-2024 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Citação: | SOBRAL, Renata Vitória da Silva. Caracterização bioquímica e estudo da atividade fibrinolítica de uma enzima trombolítica produzida por Bacillus Megaterium (IPA-CC65) isolado da cana-de-açúcar. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024. |
Abstract: | Doenças cardiovasculares são responsáveis pela maioria das mortes no mundo, causadas por múltiplos fatores, dentre eles a formação de coágulos sanguíneos em artérias ou vasos. As terapias convencionais apresentam alguns efeitos indesejáveis, então surgem como alternativa para tratamento as enzimas trombolíticas, que degradam a fibrina, principal componente dos coágulos. Elas atuam de forma semelhante a plasmina, e são encontradas em diversas fontes, como bactérias. Este trabalho objetivou obter, caracterizar bioquimicamente e analisar a atividade fibrinogenolítica de uma enzima trombolítica produzida por Bacillus megaterium (IPA- CC65) isolado da cana de açúcar. A enzima foi produzida utilizando fermentação submersa em um meio de cultura modificado e pré-purificada utilizando um sistema de duas fases aquosas (SDFA) com polietilenoglicol (PEG) e fosfato de sódio. Também foi realizada sua caracterização bioquímica, analisando o efeito da temperatura e pH na atividade e estabilidade da enzima, efeito de inibidores e íons na atividade proteásica, SDS-PAGE, zimograma de fibrina, atividade fibrinogenolítica e degradação trombolítica in vitro. O período de fermentação ideal para sua produção foi de 72 horas com uma atividade proteásica de 21,82 U/mL, sendo possível observar que a enzima foi particionada para a fase rica em PEG no SDFA. A enzima pré- purificada demonstrou atividade ótima a 50 °C e no pH10, sugerindo que é uma protease alcalina. Além disso, foi observado que esta é sensível a íons metálicos, especialmente ao manganês, com uma atividade residual de 242,30% e, também, que foi inibida pelo fenilmetilsulfonil fluoreto (PMSF). Indicando assim, seu pertencimento à classe das serino proteases. Sua massa molecular foi de aproximadamente 150 kDa, observando-se também sua atividade sobre o zimograma de fibrina. A enzima demonstrou atividade trombolítica in vitro e degradou a cadeia Aα, Bβ e γ do fibrinogênio em poucos minutos. Essas descobertas evidenciam o potencial dessa protease como possível candidata para o desenvolvimento de novas terapias trombolíticas, sendo o próximo passo a avaliação de seu efeito em organismos vivos em novos estudos. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/64935 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Ciências Farmacêuticas |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
DISSERTAÇÃO Renata Vitoria da Silva Sobral.pdf | 1,51 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Este arquivo é protegido por direitos autorais |
Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons